sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Greve Nacional, 1 de Outubro


No dia 1 de Outubro estaremos em luta contra as politicas do Governo PS. O STAL em conjunto com as outras estruturas sindicais da Administração Pública e demais sectores privados decretaram para o dia 1 de Outubro uma Greve Nacional. Esta mobilização dos trabalhadores em defesa e preservação dos direitos laborais far-se-á por todo o país, encandeando-se numa acção convocada pela CGTP, o Dia Nacional de Luta.
O actual contexto social reflecte como nunca o penoso dia-a-dia de milhares de trabalhadores que vêm os seus rendimentos, não serem suficientes para fazer face aos vergonhosos aumentos dos bens essenciais. Ao invés das actualizações salariais, o custo de vida não pára de aumentar, reforçando o desgaste e consequentes desigualdades no acesso à saúde, educação e demais serviços.
Reflexo desta contextualização a contínua perda de poder de compra dos trabalhadores da Administração pública, iniciada no ano de 1998. Desde aí para cá os 700 mil funcionários públicos – a que corresponde um agregado familiar de 2,2 milhões de pessoas – já perderam 6,9% (valores Diário Noticias). O desequilíbrio salarial é notório e só a propaganda do Governo com a ajuda de alguns meios de comunicação branqueiam a paupérrima situação social em que vivemos.
Se por um lado existem dificuldades para as quais nos pedem sacrifícios como se de uma questão nacional se tratasse, reduzindo em tudo e todos, por outro constatamos a contínua e descarada concentração de capital, perfazendo 20% da riqueza criada, cerca de 32 mil milhões de euros, nas mãos das 100 maiores fortunas. E nós? O que fazer com os constantes aumentos na luz, transportes, educação, saúde, água?
Nunca fomos tão desiguais e a tendência é o aumento das dificuldades. Para juntar a este contexto o programa legislativo que em vez de respeitar e valorizar o mundo do trabalho, atalha nas reduções, cortes e limitações dos direitos laborais. À alteração do código do trabalho com conivência da UGT, juntam-se-lhe as alterações da legislação laboral da Administração Pública. A redução dos salários, mediante o condicionamento da progressão profissional, a desregulamentação dos horários, alterando princípios básicos de equilíbrio familiar e profissional, o reforço da utilização de trabalhadores com vínculos precários desempenhando funções permanentes e o prepotente ataque à liberdade de organização e acção sindical são só algumas das questões sobre as quais temos de agir.
Por isto e tudo mais vamos fazer do dia 1 de Outubro um marco de contestação a este Governo PS. Que ninguém se cale!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Plenário Descentralizado em Borba



Realizou-se hoje em Borba, o plenário descentralizado com o objectivo de esclarecer e mobilizar os trabalhadores do Município, para o dia de Luta de 1 de Outubro. Como é de conhecimento de todos, nesse dia encandeando numa ampla acção de contestação ao actual contexto laboral, o STAL em conjunto com outras estruturas sindicais da administração Pública convocaram uma greve nacional.
O contacto com os trabalhadores e suas preocupações revelou-se uma grande oportunidade para reforçar as dinâmicas de acção numa contínua aprendizagem de competências sobre os reais problemas que nos assolam, analisando e sistematizando-se em conjunto documentação respeitante ás alterações legisladas pela maioria PS.
Estamos convictos que o dia 1 de Outubro será uma grande jornada de luta.
Todos à Greve no dia 1 de Outubro!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Plenário Descentralizado, 25 de Setembro em Borba

Convocam-se todos os trabalhadores do Município de Borba para um Plenário Descentralizado, a realizar no dia 25 de Setembro, ás 8:00 para o sector Operário e Auxiliar, nos estaleiros e ás 11:00 para os Serviços Técnicos e Administrativos, nos Paços do Concelho (bar Serviços Sociais).

Ordem de Trabalhos:
1. Situação Social e Reivindicativa
• Proposta Reivindicativa para 2009
• 1 de Outubro – Dia Nacional de Luta
• Iniciativas: 1ª Conferência Sindical do STAL; Tribuna Pública;
2. Apresentação do Doc. 1ª Conferência Sindical do STAL
3. Questões do Local de Trabalho
4. Diversos

A Direcção Regional de Évora - STAL

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Portugal é segundo país da OCDE com mais empregados sem qualquer qualificação

"Cerca de 60 por cento da mão-de-obra em Portugal não tem qualquer formação específica, sendo apenas ultrapassada, entre 27 países da OCDE, pela Turquia, onde aquele indicador se situa nos 64 por cento, revela um relatório internacional.

Os indicadores mais recentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), elaborados com base em dados de 2006, colocam ainda Portugal nos últimos lugares quanto à percentagem de trabalhadores com formação superior (cerca de 13 por cento), a par da Itália e só à frente da Turquia (pouco mais de dez por cento)."(...)

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