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Em defesa dos Trabalhadores da Administração Local
«…A arrogância e o desprezo pelas greves está muito para além da discordância com os seus objectivos, é uma manifestação antidemocrática e mais uma, entre muitas manifestações do tardo-salazarismo inscrito no nosso espaço público e que abomina o conflito como se fosse um mal, e que deseja um mundo sem ondas e sem confrontos, onde os negócios prosperem sem complicações, em que uma mediocridade remediada seja a regra para todos e onde a ausência de escrutínio e vigilância democrática decorrem do peso abafador dos consensos. Um pouco como já acontece com a “Europa”.
Mas, a realidade que mobiliza os grevistas é incontornável e tem a ver com o empobrecimento dos portugueses…
…Quando tudo isto é recebido por manobras comunicacionais e spin do Governo e dos seus apoiantes, transformando sinais de empobrecimento e estagnação em sinais de que se vai no “rumo certo”; quando a oposição do PSD continua muda e calada quando não ao lado do Governo, às claras ou às escondidas, a negociar tudo e todos, com meio mundo; quando mesmo os cínicos habituais do jornalismo ficam estranhamente apáticos e complacentes; quando numa sociedade em que as dependências e a precariedade são tantas que poucas vozes são efectivamente livres, apoucar os grevistas de hoje é ser parte da pasmaceira colaboracionista em que nos atolamos. É que há mais dignidade cívica nos grevistas do que naqueles que se queixam por tudo o que é recanto discreto ou anónimo dos males da governação Sócrates e não têm coragem para alto e bom som dizer o que pensam e sofrer as consequências.»
José Pacheco Pereira, Historiador
Público 01/12/2007
"Portugal registou, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat, a maior subida homóloga na taxa de desemprego no mês de Outubro entre os 27 Estados-membros da União Europeia. Este indicador passou, em Portugal, de 7,8 em Outubro do ano passado para 8,5 por cento actualmente, ao passo que na UE, a taxa de desemprego passou no mesmo período de 7,8 para 7,2 por cento.
No total, apenas quatro países da UE, registaram um agravamento da sua situação no mercado de trabalho face ao ano passado, ao passo que 23 melhoraram o seu resultado. Portugal já é, neste momento, o terceiro país da UE com uma taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás da Eslováquia e da Polónia.
Os cálculos da taxa de desemprego mensal realizados pelo Eurostat, agregam os dados trimestrais provenientes do Instituto Nacional de Estatística e os dados mensais produzidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional."
C. M. Alandroal – 80%
C. M. Arraiolos – Recolha Nocturna – 100%
Geral – 88%
C.M. Borba – Geral – 90%
C.M. Évora - Recolha Nocturna – 100%
Geral – 90%
C. M. Montemor-o-Novo – Recolha Nocturna – 100%
Geral – 99,5%
C. M. Mora – Recolha Nocturna – 100%
Geral – 97%
C. M. Mourão – Recolha Nocturna – 100%
C. M. Portel – Geral – 81%
C. M. Redondo – Geral 96%
C. M. Vendas Novas – Recolha Nocturna 100%
Geral – 99%
C. M. Viana do Alentejo – 100%
C. M. Vila Viçosa – Geral – 93%
J. F. Vimeiro – 100%
REDAT – 100%
GESAMB – 100%