domingo, 30 de dezembro de 2007

Tomada de Posse dos Orgãos Regionais STAL/ÉVORA

A Tomada de Posse dos Orgãos Regionais STAL/Évora realizar-se-á no próximo dia 11 de Janeiro no Palácio D.Manuel em Évora.


Informação completa em:

porumanovadireccaoregional.blogspot.com

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

STAL REJEITA «CONSTITUIÇÃO EUROPEIA» DISFARÇADA E DEMARCA-SE DA POSIÇÃO DA CES

Por um debate nacional, pelo direito ao referendo
O STAL denuncia a tentativa em curso de fazer aprovar nas costas dos trabalhadores e do povo português o chamado «tratado de Lisboa», através do qual os responsáveis europeus pretendem impor a essência do projecto de «constituição europeia», já chumbado nos referendos de 2005, realizados em França e na Holanda.Tal como a fracassada «constituição europeia», o chamado «tratado de Lisboa», assinado na capital portuguesa, no dia 13, pelos 27 chefes de Estado e governo da União Europeia, pressupõe a federalização da UE e a criação de um super-estado europeu, cujas instituições não eleitas democraticamente seriam dominadas por um directório de países ricos de acordo com os interesses das suas multinacionais.Este projecto prevê um novo sistema de votação que confere aos países mais populosos um peso determinante e estipula a diminuição drástica das competências nacionais, transferindo para a Comissão Europeia a iniciativa legislativa em praticamente todos os domínios.Ao amputar seriamente a soberania nacional, que ficaria reduzida a uma expressão meramente formal, o «tratado de Lisboa» visa sobretudo enfraquecer a firme resistência que os trabalhadores e os povos têm oferecido nos diversos países europeus ao avanço das políticas neoliberais apontadas para destruir e limitar direitos laborais e sociais há muito conquistados.Em coerência com a posição frontalmente assumida em 2005 contra a «constituição europeia», o STAL reafirma hoje, exactamente pelos mesmos motivos, a sua rejeição ao «tratado de Lisboa», cujo enunciado, sublinhe-se, decalca quase na totalidade a forma e o conteúdo do projecto anterior.
Má notícia para os trabalhadores
Neste sentido, o STAL demarca-se claramente da posição divulgada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) bem como das declarações feitas, ontem dia 13, pelo seu secretário-geral, Jonh Monks.Ao contrário ao entendimento da CES, que acolheu com «satisfação» a assinatura do «tratado de Lisboa», o STAL considera que este documento é uma má notícia para os trabalhadores e para as populações. De resto, é inaceitável que uma estrutura representativa de trabalhadores afirme que o actual «tratado» constitui um «avanço», evocando um suposto «reforço» do «pleno emprego», e ao mesmo tempo lamente que «o papel do diálogo social e dos parceiros sociais» apenas seja mencionado no capítulo da política social, o que evidencia uma clara subalternização dos sindicatos e dos direitos democráticos de participação e negociação.O STAL não pode igualmente deixar de condenar a afirmação por parte da CES de que este tratado constitui «um reforço dos serviços públicos», notando que, contrariamente à petição promovida pelos sindicatos europeus em favor de uma directiva que protegesse os serviços públicos das «leis do mercado», o «tratado» abre campo à privatização e desregulamentação deste sector essencial, designadamente através de um protocolo anexo ao projecto.Este anexo elaborado pela Comissão Europeia sobre os «serviços de interesse geral» estabelece inequivocamente que os «serviços de interesse económico geral», por exemplo, água e ambiente, serão submetidos às regras do mercado interno da concorrência.Por último, o STAL salienta que a Carta dos Direitos Fundamentais, que se tornaria vinculativa uma vez ratificado o «tratado», representa uma clara regressão quando comparada com a Constituição da República Portuguesa, não podendo concordar com a apreciação da CES que a considera como «um avanço importante» apenas lamentando que «não esteja integrada no tratado».Recorde-se a este propósito que a Carta suprime conceitos básicos como o direito à reforma, ao subsídio de desemprego, ao salário mínimo, ao rendimento mínimo, aos serviços públicos, etc. O Direito ao Trabalho é neste texto transformado em «direito de trabalhar» e na «liberdade de procurar emprego».
Não ao tratado
Exigir o referendo
Perante o alcance e gravidade das implicações do «novo tratado» em todos os domínios da sociedade, o STAL exige a realização de um amplo debate público que culmine com a realização de um referendo vinculativo.O STAL alerta que estão em causa as conquistas democráticas alcançadas com o 25 de Abril de 1974 e sublinha que nenhum governo ou maioria parlamentar têm legitimidade para pôr em causa a soberania e a independência de Portugal.
Lisboa, 14 de Dezembro de 2007
A Direcção Nacional do STAL

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

sábado, 8 de dezembro de 2007

Ecos da Imprensa

«…A arrogância e o desprezo pelas greves está muito para além da discordância com os seus objectivos, é uma manifestação antidemocrática e mais uma, entre muitas manifestações do tardo-salazarismo inscrito no nosso espaço público e que abomina o conflito como se fosse um mal, e que deseja um mundo sem ondas e sem confrontos, onde os negócios prosperem sem complicações, em que uma mediocridade remediada seja a regra para todos e onde a ausência de escrutínio e vigilância democrática decorrem do peso abafador dos consensos. Um pouco como já acontece com a “Europa”.
Mas, a realidade que mobiliza os grevistas é incontornável e tem a ver com o empobrecimento dos portugueses…

…Quando tudo isto é recebido por manobras comunicacionais e spin do Governo e dos seus apoiantes, transformando sinais de empobrecimento e estagnação em sinais de que se vai no “rumo certo”; quando a oposição do PSD continua muda e calada quando não ao lado do Governo, às claras ou às escondidas, a negociar tudo e todos, com meio mundo; quando mesmo os cínicos habituais do jornalismo ficam estranhamente apáticos e complacentes; quando numa sociedade em que as dependências e a precariedade são tantas que poucas vozes são efectivamente livres, apoucar os grevistas de hoje é ser parte da pasmaceira colaboracionista em que nos atolamos. É que há mais dignidade cívica nos grevistas do que naqueles que se queixam por tudo o que é recanto discreto ou anónimo dos males da governação Sócrates e não têm coragem para alto e bom som dizer o que pensam e sofrer as consequências.»

José Pacheco Pereira, Historiador

Público 01/12/2007

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Resultados Eleições STAL em Borba

Mesa 1 - Câmara

142 Votantes

Votaram 119


Lista A - 28 votos

Lista B - 87 votos

Nulos - 2 votos

Brancos - 2 votos


Mesa 2 - Juntas de Freguesia

8 votantes

Votaram 7


Lista A - 0 votos

Lista B - 7 votos

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Eleições Orgãos Nacionais e Regionais, 5 de Dezembro

Desemprego continua a subir

"Portugal registou, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat, a maior subida homóloga na taxa de desemprego no mês de Outubro entre os 27 Estados-membros da União Europeia. Este indicador passou, em Portugal, de 7,8 em Outubro do ano passado para 8,5 por cento actualmente, ao passo que na UE, a taxa de desemprego passou no mesmo período de 7,8 para 7,2 por cento.

No total, apenas quatro países da UE, registaram um agravamento da sua situação no mercado de trabalho face ao ano passado, ao passo que 23 melhoraram o seu resultado. Portugal já é, neste momento, o terceiro país da UE com uma taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás da Eslováquia e da Polónia.

Os cálculos da taxa de desemprego mensal realizados pelo Eurostat, agregam os dados trimestrais provenientes do Instituto Nacional de Estatística e os dados mensais produzidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional."


Público on line, 3-12-2007

sábado, 1 de dezembro de 2007

Dados adesão à Greve na Administração Local, Évora

C. M. Alandroal – 80%

C. M. Arraiolos – Recolha Nocturna – 100%

Geral – 88%

C.M. Borba – Geral – 90%

C.M. Évora - Recolha Nocturna – 100%

Geral – 90%

C. M. Montemor-o-Novo – Recolha Nocturna – 100%

Geral – 99,5%

C. M. Mora – Recolha Nocturna – 100%

Geral – 97%

C. M. Mourão – Recolha Nocturna – 100%

C. M. Portel – Geral – 81%

C. M. Redondo – Geral 96%

C. M. Vendas Novas – Recolha Nocturna 100%

Geral – 99%

C. M. Viana do Alentejo – 100%

C. M. Vila Viçosa Geral – 93%

J. F. Vimeiro – 100%

REDAT – 100%

GESAMB – 100%

Dados oficiais às 17:30 de 30 de Novembro, em www.stal.pt

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Greve Geral em Borba

A Comissão Sindical de Borba congratula-se com o nível de adesão à greve no Município de Borba – cerca de 90% - e reforça a ideia que a luta está viva e que a nossa força e empenho hão-de resultar em mais e melhores direitos e condições laborais.
Destacamos neste processo de greve a adesão completa de alguns serviços deste Município, nomeadamente, a oficina da Criança e Cemitério Municipal.
No entanto, lamentamos algumas situações que envolveram trabalhadores POC e contratados, os quais sofreram pressões no sentido de não exercerem o seu direito à Greve. Lamentamos igualmente, as orientações dadas a alguns trabalhadores no sentido de assegurarem o serviço de outros trabalhadores em Greve, resultando num claro atropelo dos seus direitos laborais, e numa clara violação da lei.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Eleições 5 de Dezembro - Mesas Eleitorais Borba

Vimos pelo presente informar todos os associados do STAL, que as mesas de voto, para a eleição dos Órgãos Regionais e Nacionais do STAL, irão funcionar nos seguintes locais e horários:

MESA 1

(Para os trabalhadores da Câmara Municipal)

07,30 – 12.30H – Estaleiro

12,45 – 17.30H – Edifício

MESA 2

(Para os trabalhadores das Juntas de Freguesia)

09,00 – 10,00H – Junta de Freguesia de Rio de Moinhos

10,30 – 11,30H – Junta de Freguesia de Orada

12,00 – 12,30H – Junta de Freguesia de São Bartolomeu

14,00 – 15,00H – Junta de Freguesia da Matriz

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

COMUNICADO


AOS TRABALHADORES DA AUTARQUIA DO CONCELHO DE BORBA – CÂMARA E JUNTAS DE FREGUESIA

Informam-se todos os trabalhadores que se realizará no próximo dia 26 de Novembro, no Celeiro da Cultura, pelas 15 horas, um Plenário Geral com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Processo Negocial STAL/Governo

2 – Greve Geral Administração Pública de 30 de Novembro

3 – Questões do Local Trabalho

4 - Outros


A Comissão Sindical

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Eleições Orgãos Nacionais e Regionais STAL


















Listas Orgãos Regionais de Évora/STAL



Lista B -
http://porumanovadireccaoregional.blogspot.com/


Consulta as ligações em cima, participa na vida do teu Sindicato.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

domingo, 28 de outubro de 2007

Ecos da Imprensa

A importância de uma manifestação

“No dia 18 de Outubro, Lisboa viveu a maior manifestação dos últimos 20 anos. Um total de 200 mil pessoas – uma avaliação em que concordaram organizadores e policia – protestaram na rua contra a politica económica e social do Governo de José Sócrates. A manifestação protestava também, segundo então declarou o líder da CGTP, Carvalho da Silva, “ contra o aumento da pobreza e das desigualdades, a quebra de salários e da coesão social, o aumento do desemprego e da precariedade”, noticiou o PÚBLICO.

A maior manifestação dos últimos anos 20 anos passou quase despercebida na comunicação social, como se tratasse de um facto normal, vulgar. É certo que a assinatura do Tratado de Lisboa, que muda a organização institucional e politica da União Europeia, dominou o noticiário. Mas é significativo que a mesma comunicação social que exultou a obtenção de acordo sobre o Tratado Constitucional – não se questiona aqui a importância deste facto e o quanto é decisivo para a progressão da União Europeia como comunidade politica com um papel a desempenhar na cena politica internacional – praticamente tenha passado ao lado da importância e significado da manifestação que se realizou em Lisboa. (…)

(…) Deveria ser motivo de reflexão que não seja dado o relevo devido e não sejam debatidas as razões pelas quais duzentos mil portugueses decidem sair à rua em protesto contra a politica do Governo. Uma politica que mais não é do que a expressão institucional da nova revolução liberal em curso, fruto dessa nova forma de luta de classes invertida, em que as elites gestoras da sociedade, as novas classes dominantes, retiraram direitos aos que trabalham. E que tem como objectivo a descontrução do Estado social e do modelo social europeu – isto é, alterar os critérios de redistribuição de riqueza que estavam estabelecidos nas democracias europeias desde a reconstrução Europeia posterior à Segunda Guerra, fixando como nova orientação para o trabalho a precariedade, num retrocesso histórico a relações laborais sem vínculos estáveis." (…)

São José Almeida, PÚBLICO, 27 Outubro

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Grande Manifestação de 18 de Outubro

Mais de duzentas mil pessoas lutaram na rua contra o governo. Esta foi a grande manifestação dos portugueses que se sente injustiçados. Uma das maiores de sempre, que serviu para mostrar ao governo PS que os trabalhadores estão contra esta politica de direita que serve apenas para retirar direitos a quem trabalha.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Democracia em decadência?

Que governo é este que já manda invadir sindicatos?
E que governo é este que publica relatórios antes de acabar de ouvir as testemunhas?
Elaborar conclusões antes de concluir o relatório é sinónimo de decadência da democracia. Este relatório é o retrato acabado de Sócrates e do seu governo.
É preciso preservar a democracia, sem Sócrates, claro, porque doutra maneira a democracia está de facto em perigo. FORÇA CAMARADAS SINDICAIS, NÓS SOMOS OS GUARDIÕES DA DEMOCRACIA, A NOSSA LUTA SERVIRÁ ANTES DE MAIS PARA ASSEGURAR A LIBERDADE E OS NOSSOS DIREITOS. TODOS À MANISFESTAÇÃO DE DIA 18 DE OUTUBRO.

Manifestação Europa Social/Emprego com Direitos

Informam-se todos os trabalhadores que a partida para a Manifestação de 18 de Outubro, quinta-feira, será ás 10:00 da manhã em frente ao edifício da Câmara Municipal.

A Comissão Sindical

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

terça-feira, 9 de outubro de 2007

ESTADO DEMOCRÁTICO?
Pressões;Medo;Intimidação;Perseguição...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007


O Desastroso SIADAP

Na sequência da devastação de carreiras promovida pelo governo Sócrates, prossegue a imposição do SIADAP (Sistema Integrada de Avaliação da Administração Pública); embora lhe tenham sido introduzidas algumas alterações positivas na defesa dos interesses dos trabalhadores, nomeadamente a criação das Comissões Paritárias, com a participação de representantes de trabalhadores, o SIADAP mantém o conteúdo negativo que lhe conhecemos, não deixando de ser um instrumento de repressão do trabalhadores da Administração Pública.
O SIADAP destina-se impedir o acesso à promoção nas carreiras; a reduzir os vencimentos dos trabalhadores; a facilitar os despedimentos e a precarização. O SIADAP faz parte da estratégia do governo de destruição do estado e das suas funções sociais e satisfaz a aspiração do grande patronato de obtenção de mão de obra qualificada e barata. Lutar pela defesa do estado e do emprego público é combater o SIADAP.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Regime Carreiras proposto pelo Governo

As propostas apresentadas pelo Governo PS/Sócrates para a Administração Pública, pressupõem graves consequências para os trabalhadores. O emprego, a segurança e qualidade de vida, deixaram de ser direitos a conquistar, privilegiando-se uma visão neo-liberal da sociedade, assente em práticas desreguladoras das relações laborais.

Para que o colectivo possa reivindicar as suas posições é indispensável a partilha de informação. Nesse sentido, propomos a partir de hoje, a análise clara e sucinta, de algumas questões que estamos certos nos ajudarão a compreender melhor as mudanças que nos são impostas.

Quais são as Carreiras que fazem parte da proposta do Governo e que categorias para elas transitam?

O actual Regime de Carreiras é completamente devastado pela proposta do Governo, verificando-se a sua drástica redução, bem como as categorias que delas fazem parte, limitando o direito de acesso por promoção.

Carreiras Gerais:

· Técnico Superior, única categoria do mesmo nome. Transitam para esta carreira os actuais trabalhadores integrados nas carreiras de regime geral, de técnico superior e de técnico;

· Assistente Técnico, com as categorias de Coordenador Técnico (Transitam os actuais trabalhadores titulares da categoria chefe de secção e coordenador das carreiras de técnico profissional) e de Assistente Técnico (Transitam os actuais trabalhadores que se encontrem integrados nas carreiras de assistente administrativo, de tesoureiro e de técnico profissional);

· Assistente Operacional, com as categorias de Encarregado Geral Operacional (Transitam para esta categoria os titulares da categoria de Encarregado Geral de pessoal operário, de regime geral), Encarregado Operacional (Transitam os actuais titulares da categoria de Encarregado de pessoal operário, de regime geral), Assistente Operacional (Transitam os actuais titulares das carreiras de pessoal operário Altamente Qualificado, Qualificado e Semi-Qualificado, pessoal auxiliar do regime geral e da categoria de encarregados das carreiras do grupo de pessoal auxiliar, do regime geral);

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Plenários Descentralizados em Borba

Informam-se todos os trabalhadores do Município de Borba, que se realizarão no próximo dia 8 de Outubro, plenários descentralizados, com a seguinte ordem de trabalhos:

1- Situação Social e Reivindicativa

a)Proposta Reivindicativa Comum 2008

b)Proposta de Lei nº 157/07 – SIADAP

c)Proposta de Lei Vínculos, Carreiras e Remunerações

d)Lei nº 60/2005 – Aposentação

e)Flexisegurança

2- Manifestação Nacional em Lisboa – 18 de Outubro “Por uma Europa Social-Emprego com direitos”

3- Questões Orgânicas

4-Questões do Local de Trabalho

Os plenários realizar-se-ão às 8:00 da manhã nos estaleiros e 11:30 no Salão Nobre do edifício central.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A Luta continua!

Na sequência da participação no Plenário de dirigentes e delegados sindicais STAL/Sul, que decorreu na passada sexta-feira, 21 de Setembro, em Beja, permitam-nos uma breve reflexão, abordando alguns pontos que nos parecem pertinentes, tendo por base as dificuldades que se nos afiguram actualmente, e o necessário reforço do compromisso em esclarecer e mobilizar os trabalhadores.
Durante este encontro analisámos e discutimos alguns documentos propostos pelo governo, nomeadamente, os projectos de Carreiras, Vínculos e Remunerações, SIADAP e Aposentação, facto que se revelou muito positivo e enriquecedor, pelo esclarecimento de questões que diariamente nos são colocadas pelos trabalhadores, as quais pela sua complexidade e persistentes campanhas de desinformação promovidas pelos órgãos de comunicação social, chegam aos destinatários desvirtuadas da sua veracidade. De forma a contrariar essa situação é fundamental intensificar a nossa presença junto dos trabalhadores, nos locais de trabalho, esclarecendo, encaminhando, promovendo a fruição da informação, dando conteúdo e sentido à nossa causa colectiva.

Até ao próximo dia 18 de Outubro espera-nos um longo combate.

Agora mais que nunca, é necessário o empenho, esforço e compromisso de todos.
O sucesso desta acção depende do trabalho que realizarmos e da forma como lidarmos com ambientes menos acolhedores relembrando-nos que práticas democráticas não são necessariamente congruentes aos cargos ocupados. A esses procedimentos devemos responder com uma postura vertical, coerente e combativa, em defesa do direito ao trabalho, aos direitos sociais, à família, à esperança num futuro melhor para nós e para os nossos filhos.

A luta continua!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Plenário Descentralizado de Dirigentes e Delegados Sindicais STAL/Sul


Na próxima sexta-feira, 21 de Setembro, realiza-se pelas 10 Horas, no Instituto Politécnico de Beja um Plenário Descentralizado de Dirigentes e Delegados Sindicais do STAL/Sul.

Esta iniciativa tem por principal objectivo a mobilização e participação de todos os trabalhadores, tendo em vista o conjunto de lutas agendadas ou a agendar num futuro próximo, com particular destaque para a Manifestação Nacional da CGTP-IN de 18 de Outubro em Lisboa.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Manifestação 18 de Outubro, Lisboa

No próximo dia 18 de Outubro realizar-se-á no Parque das Nações, Lisboa, a Manifestação por uma Europa Social, Emprego com Direitos.
Os sucessivos governos, ao longo dos anos têm aplicado políticas, as quais têm construído uma sociedade cada vez mais injusta, intolerante e precária. Cada vez é mais difícil viver em Portugal, os salários são reduzidos, o acesso à Educação, Saúde e apoios sociais, são miragens. Neste contexto exigimos mudanças que impliquem um real crescimento económico, qualidade de emprego, inclusão social, “real” igualdade de oportunidades, protecção social, dignidade para quem trabalha e para quem trabalhou.
Para realizar esses designios, agora e mais do que nunca é preciso lutar, participando activamente nas manifestações e plenários, mobilizando o colectivo para um combate comum: a luta contra as políticas que promovem a exploração, desigualdades e injustiças sociais.

A partir de hoje e até 18 de Outubro, apresentaremos aqui toda a informação relativa à manifestação de Lisboa, para a qual contamos com a tua presença.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

DESEMPREGO E PRECARIEDADE CONTINUAM A CRESCER



Desemprego e precariedade continuam a crescer
Há menos empregos em todos os sectores

cgtp exige mudança de políticas


A CGTP-IN encara com muita preocupação o agravamento da situação do mercado de emprego no 2º trimestre de 2007. Os dados do INE tornados públicos hoje revelam que houve um agravamento da taxa de desemprego 0,6 pontos percentuais face ao trimestre homólogo, uma quebra de 0,5% no emprego e um aumento de quase 78 mil no número de trabalhadores precários em apenas um ano.

A taxa de desemprego situa-se agora nos 7,9%, sendo já a quinta mais alta entre os vinte e sete países da União Europeia que, na sua maioria, vêem descer o nível de desemprego. As mulheres continuam a ser as mais afectadas pelo desemprego, tendo passado a ter um peso de 56% no desemprego total e uma taxa de desemprego de 9,4%. Preocupante é ainda o facto do desemprego ter aumentado mais entre as camadas etárias potencialmente mais activas (até aos 35 anos) e entre os licenciados, cujo aumento foi de 25%.

A quebra do emprego verificou-se em todos os sectores de actividade, com destaque para a Administração Pública (menos 10,5%, correspondendo a menos 38 mil empregos), os transportes e comunicações (menos 6%), a educação (menos 3,2%), a indústria transformadora (2,4%) e comércio (menos 2,3%). Os grupos profissionais mais qualificados foram os mais atingidos pelas perdas de emprego, nomeadamente entre os quadros superiores do sector público e privado, com menos 48 mil empregos. Como consequência, a taxa de emprego regrediu face ao mesmo trimestre de 2006.

A juntar à difícil situação em que vivem os mais 440 mil desempregados, há agora quase 864 mil trabalhadores com trabalhos precários, com o seu peso a aumentar para os 22,2% face aos 20,2% observados no 2º trimestre de 2006.

Esta evolução não pode ser desligada do fraco crescimento económico que se tem verificado, em grande medida agravado pelas políticas económicas desastrosas conduzidas pelo Governo PS. Os tão prometidos 150 mil postos de trabalho são cada vez mais uma miragem.

Repare-se que, no 2º trimestre deste ano, o PIB cresceu em apenas 1,6%, muito abaixo dos 2,8% da União Europeia, acentuando o diferencial já verificado no 1º trimestre, contribuindo certamente para que 2007 seja mais um ano de divergência em relação a esse espaço.

Estancar o desemprego e fazer crescer o emprego só será possível se houver inversão das políticas económicas que originam esta preocupante realidade.

DIF/CGTP-IN

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Protesto e Apelo em defesa das liberdades democráticas

A comissão sindical informa que está desde hoje ( 8 de Agosto) a circular pelos diversas secções de trabalho deste Município, o abaixo assinado referente à “Defesa das liberdades democráticas”, do qual transcrevemos a sua introdução.

Protesto e Apelo em Defesa das Liberdades Democráticas

Os cidadãos que, residindo e trabalhando em Guimarães, estiveram presentes na Concentração de 7 de Outubro de 2006, em frente ao Centro Cultural Vila Flor naquela cidade;
E os muitos cidadãos que não tendo estado na citada Concentração, comungam a mesma grande preocupação pelo clima de intimidação que hoje se vive e as repetidas ameaças à liberdade de manifestação e ao direito de opinião, bem patentes numa sucessão de factos e actos persecutórios amplamente divulgados pela comunicação social e nos quais se inclui o processo em curso contra alguns dirigentes sindicais que também estiveram na Concentração de 7 de Outubro de Guimarães.

1. Manifestam a mais viva indignação e protesto pelas diligências em curso no âmbito judicial, iniciadas por determinação do Governador Civil de Braga, contra estes cidadãos que se limitaram a exercer de forma pacífica um direito constitucional;
2. Apelam à indignação e protesto de muitos outros cidadãos de todo o país contra todas as formas de deriva autoritária e actos de limitação de liberdades e direitos fundamentais, que põem em causa as Liberdades Democráticas consagradas na Constituição da República Portuguesa e matriz essencial do Regime Democrático instaurado há mais de 33 anos com a Revolução do 25 de Abril.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

"Contra o medo, liberdade"

Num país amordaçado, em que se instalou lentamente um clima de medo e suspeita, a fazer lembrar ( embora não os tenha felizmente vivido) os terríveis anos de ditadura, junta-se à nossa luta diária, a voz de Manuel Alegre. Aqui ficam excertos do seu artigo de opinião no Jornal "PÚBLICO".

"Os que negam a liberdade aos outros não a merecem para si"

Abraham Lincoln

“Nasci e cresci num Portugal onde vigorava o medo. Contra eles lutei a vida inteira. Não posso ficar calado perante alguns casos ultimamente vindos a público. Casos pontuais, dir-se-á. Mas que têm em comum a delação e a confusão entre lealdade e subserviência. Caso pontuais que, entretanto, começam a repetir-se. Não por acaso ou coicidência. Mas porque há um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da PIDE. Casos pontuais em si mesmos inquietantes. E em que é tão condenável a denúncia como a conivência perante ela.
Não vivemos em ditadura, nem sequer é legitimo falar de deriva autoritária. As instituições democráticas funcionam. Então porquê a sensação de que nem sempre convém dizer o que se pensa’ Porquê o medo? De quem e de quê? Talvez os fantasmas estejam na própria sociedade e sejam fruto da inexistência de uma cultura de liberdade individual”…

“…Medo de falar e de tomar livremente posição. Um medo resultante da dependência e de uma forma de vida partidária reduzida a seguir os vencedores (nacionais e locais) para assim conquistar ou não perder posições (ou empregos). Medo de pensar pela própria cabeça, medo de discordar, medo de não ser completamente alinhado…”

“…Há é claro, o álibi do Governo e da necessidade de reduzir o défice para respeitar os compromissos assumidos com Bruxelas. O Governo é condicionado a aplicar medidas decorrentes de uma Constituição económica europeia não escrita, que obriga os governos a atacar o seu próprio modelo social, reduzindo os serviços públicos, sobrecarregando os trabalhadores e as classes médias, que são pilares da democracia, impondo a desregulação e a flexisegurança e agravando o desemprego, a precariedade e as desigualdades.”…

domingo, 22 de julho de 2007

Este Governo cheira a MOFO

sábado, 21 de julho de 2007

Para reflectir

Que democracia precisa de “raptar” simpatizantes de todo o país, para embandeirar uma vitória eleitoral local?

terça-feira, 17 de julho de 2007

Manifestação 12 de Julho



Mais de dez mil trabalhadores e activistas sindicais da Administração Pública desfilaram na passada quinta-feira, 12 de Julho, em Lisboa, numa grande manifestação de protesto contra o Governo de Sócrates e a sua política de ataque aos direitos laborais e sociais.

Durante esta semana está prevista uma vigília de três dias, com acampamento, frente à Assembleia da República, que discute o diploma de vínculos, carreiras e remunerações.
Resolução aprovada:

terça-feira, 10 de julho de 2007

Informação/Manifestação

A Comissão Sindical de Borba informa todos os trabalhadores que a partida para a manifestação de 12 de Julho será frente ao edifício da Câmara Municipal, pelas 10:00.
A Comissão Sindical

Manifestação 12 de Julho, Lisboa


Concentração/Manifestação - 5 de Julho, Guimarães


Mais um grande dia de luta, levando milhares de trabalhadores à rua, pura demonstração da sua indignação e revolta contra a imposição de politicas precárias que só interessam ao capital.

O que nos entristece é a posição da comunicação social, ou pelo menos de alguns sectores, os quais continuam submissos às pressões exteriores, “esquecendo-se” de informar correctamente os cidadãos.

Não podemos continuar a dormir!

A luta continua!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

...“Quando e como mudou o país enquanto dormíamos?[1]
De repente, acordámos e o país é outro. O clima de medo e delação está instalado. Na função pública principalmente, mas não só. Interiorizam-se comportamentos de pavor de se vir a ser perseguido, castigado, subtilmente colocado numa lista de excedentes, caso se diga algo que seja visto pelo chefe como negativo ou subversivo...”

...“A liberdade de opinião, de expressão, de pensamento está a ser atacada em Portugal e o país assiste calado. Dormita. Vai dormindo. Entretanto, a revolução avança. Uma revolução silenciosa. Uma revolução feita de cima para baixo, imposta pela nova aristocracia, contra os que trabalham. Uma revolução que tem como finalidade retirar os direitos sociais, económicos e, pelo que se vê até cívicos e políticos. Através da instauração de um clima de medo. Precisamente, para que não haja resistência. Para que não exista contestação. Para que ninguém questione. Para que ninguém exija.
Um dia, quando acordarmos deste sono profundo em que nos deixámos cair, as pessoas e o seu bem estar serão passado, farão parte da história, como uma peculiaridade europeia do pós-guerra. E os novos deuses reinarão: o lucro, o dinheiro, a especulação, o mercado”

[1] Excertos do artigo da jornalista São José Almeida, intitulado “Um sono profundo”, Público 07/07/2007

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Trabalhadores da Delphi explorados na Roménia

Os operários da Delphi da Guarda enviados para uma unidade da multinacional de cablagens na Roménia estão a trabalhar em condições muito duras. Familiares de quem lá está e alguns dos regressados (os últimos regressam no final deste mês) falam em 12 horas diárias na linha de produção, sete dias por semana e uma única refeição quente por dia, além das viagens de cerca de hora e meia para os hotéis onde estão instalados. O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e o PCP já questionaram as autoridades sobre o que se está a passar.

"O pior é a alimentação, porque não há refeitório e, ao almoço, somos obrigados a comer sandes compradas numa espécie de minimercado da fábrica. Só comemos em condições ao jantar, mas, às vezes, estamos tão cansados que queremos é dormir", conta um dos regressados na semana passada. O homem, que pediu o anonimato por temer represálias, admite que foi para a Roménia para "ganhar dinheiro", mas não esperava condições "tão difíceis". "Trabalhamos das 6 às 18 horas, sábados e domingos incluídos, e de forma intensiva. O que me valeu foi saber que tudo acabava ao fim de um mês e os cerca de dois mil euros ganhos, fora o ordenado. Cá só os ganharia em três meses", acrescenta.

Mais preocupada está a mãe de outra operária, na Roménia há três semanas. "Ela está bastante desanimada porque não lhes dão descanso. Se soubesse o que sei hoje não a tinha deixado ir, mas o dinheiro vai fazer-lhe muita falta se for despedida", afirma. Estes e outros relatos levaram, ontem, o PCP da Guarda a denunciar a "violenta exploração" e as condições de "quase escravatura" a que estarão a ser sujeitos os cerca de 200 trabalhadores deslocados. "Estas são as condições de trabalho, em pleno século XXI, de trabalhadores portugueses ameaçados de despedimento", critica Armando Morais, dirigente comunista. No entanto, José Luís Besteiros, do SIMA, considera o termo escravatura "demasiado forte", preferindo falar em trabalho "bastante duro".

Jornal de Notícias 04/07/2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Concentração Guimarães, 5 de Julho


quarta-feira, 27 de junho de 2007

SUPLEMENTO DE INSALUBRIDADE, PENOSIDADE E RISCO

Assembleia da República discute petição do STAL

A Assembleia da República discute amanhã uma Petição entregue pelo STAL em 2006, com mais de onze mil subscritores, que exige a regulamentação do Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco. O Sindicato estará presente nas galerias e enviou uma carta aos grupos parlamentares solicitando a resolução urgente deste problema, que se arrasta há cerca de dezassete anos. O Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco foi previsto em 1989, pelo então Governo de Cavaco Silva, através do Decreto Lei 184/89, e continua a aguardar regulamentação, apesar de em 1998 o D. Lei nº 53-A ter estipulado um prazo de 150 dias para que a mesma fosse efectuada.A Petição do STAL (disponível em www.sta.pt) lembra que aquele diploma foi publicado no seguimento do Acordo de 1996, durante a vigência do governo socialista de António Guterres, e que o projecto de lei que previa a regulamentação final do suplemento foi alvo de parecer favorável do Conselho Superior de Saúde e Segurança no Trabalho e chegou mesmo a ser agendado para Conselho de Ministros.Considerando que «os factos descritos traduzem uma situação absolutamente inqualificável de incumprimento da legalidade» o Sindicato denuncia na Petição que a falta de regulamentação deste suplemento «defrauda direitos e expectativas legitimamente constituídas por milhares de trabalhadores que na Administração Local e Regional labutam sistematicamente em condições de penosidade, insalubridade e risco, sendo incalculáveis os prejuízos causados ao longo de todos estes anos».Por outro lado, o STAL considera que a atribuição destas compensações seria também um instrumento de sensibilização das autarquias «para a adopção de medidas de prevenção que atenuassem as situações de prestação de trabalho em condições de insalubridade, penosidade e risco».Na missiva enviada aos grupos parlamentares, o Sindicato apela aos deputados para que sejam tomadas «medidas adequadas à criação de soluções consentâneas com a justa e urgente regulamentação de uma matéria tão importante para a dignificação das condições de trabalho dos trabalhadores da A. Local, tanto mais que continuam a ser vítimas de um ostensivo incumprimento das normas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho» e considera que o projecto de lei aprovado após o processo negocial de 1996 «continua a ter toda a oportunidade».

Lisboa, 27 de Junho de 2007

A Direcção Nacional do STAL

terça-feira, 26 de junho de 2007

Aplicação da flexi-segurança em Portugal custaria 4200 milhões de euros por ano

A aplicação do modelo da flexi-segurança em Portugal pode custar 4200 milhões de euros por ano, se forem adoptados níveis de protecção dos trabalhadores semelhantes aos dos países nórdicos, estima a Comissão Europeia.

Os cálculos da Direcção-Geral do Emprego e Assuntos Sociais da Comissão Europeia, citados hoje pelo "Jornal de Notícias", sugerem que aos 1,3 por cento da riqueza nacional já gastos entre 1997 e 2004 com medidas passivas de emprego (subsídios), Portugal teria que juntar outros 1,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para atingir os níveis de protecção da Dinamarca, da Suécia e da Holanda — os países que mais gastam com estas políticas.

Ou seja, para além dos dois mil milhões de euros já gastos a apoiar quem não tem trabalho, Bruxelas soma 2500 milhões para a aplicação do modelo da flexi-segurança em Portugal.

A Comissão Europeia
estima ainda que, para além do apoio aos desempregados, Portugal teria também de gastar 1,09 por cento do PIB (1700 milhões de euros) em medidas activas de emprego, como a formação profissional e os apoios à contratação.

De acordo com as contas de Bruxelas, Grécia e Espanha seriam os dois países com maior despesa para implementar políticas de protecção semelhantes às dos países nórdicos — 6,11 e 6,12 por cento do PIB, respectivamente.

As contas aos custos da importação da flexi-segurança (o conceito que combina a flexibilidade laboral e a protecção ao trabalhador) em Portugal surgem na véspera da apresentação aos parceiros sociais do relatório preliminar da comissão de estudo das alterações ao Código do Trabalho.

Publico on line 26/06/2007


A suposta "flexibilidade" que o Governo nos tenta impor, copiando modelos económicos de países com estruturas muito diferentes das nossas, parece-me o comportamento de um aluno que não estudou para o exame e tenta piscar o olho ao colega da carteira ao lado!!

Este modelo assenta essencialmente em mecanismos de segurança, mas quando realmente se aperceberem desse pequeno facto, recuarão nos seus intentos, leia-se simples e confusos, de pôr à força modelos que não se adequam à realidade portuguesa.



quarta-feira, 20 de junho de 2007

Manifestação Nacional a 12 de Julho



CONTRA O DESMANTELAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública realiza no próximo dia 12 de Julho, em Lisboa, uma Manifestação Nacional, contra o desmantelamento da Administração Pública, levado a cabo pelo Governo, através da concretização de um conjunto de políticas de que se destaca a revisão dos regimes de vínculos, carreiras e remunerações.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Lucros dos 5 maiores bancos subiu 21% no 1º trimestre e ultrapassou 780 ME

Os lucros dos cinco maiores bancos a operar em Portugal, que juntos representam cerca de 90 por cento do mercado, subiram 21,84 por cento no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2006, para 782,7 milhões de euros.

Os quatro maiores bancos privados, BCP, BES, Santander Totta e BPI, lucraram 558,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 24 por cento. A estes valores junta-se a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que hoje (9 de Junho) apresentou resultados, com o lucro a subir 16,8 por cento, para 224,3 milhões de euros.

www.rtp.pt


"O que é roubar um banco comparado com fundar um?"

Bertold Brecht

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Abaixo Assinado em Defesa do Regime de Aposentação

No feroz ataque que o Governo desenvolve contra a Administração Pública, os seus trabalhadores e as funções sociais que o Estado está obrigado a prestar às populações destacam-se, pela sua injustiça, insensibilidade e graves consequências sociais, as medidas relativas à Aposentação.

No seguimento da Lei 1/2004, de 15 de Janeiro - que diminuiu o valor máximo da pensão de 100% para 90% do vencimento do cargo que o trabalhador exercia - a Lei 60/2005, de 29 de Dezembro, representou, para cerca de 450.000 trabalhadores que entraram na AP antes de 1 de Setembro um grave retrocesso nos direitos de aposentação adquiridos.

Agora, com a nova proposta de Lei, o Governo quer agravar as condições previstas para o período de transição, a Lei 60/2007, e instituir novos mecanismos para diminuir ainda mais a pensão.

Assim, pretende:


· Introduzir um factor continuado de redução da pensão, a que chama, eufemisticamente, “factor de sustentabilidade”;

· Introduzir também um limite máximo (que hoje não existe) na remuneração mensal relevante para efeitos do cálculo da pensão de aposentação;

· Aumentar a penalização, no caso de aposentação antecipada, de 4,5% para 6% ao ano;

· Congelar as pensões de aposentação acima de um determinado limite.

Qualquer daqueles diplomas viola os princípios da confiança, da proporcionalidade, da igualdade, da justiça, da boa fé e da segurança jurídica ínsitos no conceito de Estado de direito, que o art.º 2º da Constituição consagra. Pois, no exacto momento em que ingressam na AP, os trabalhadores interiorizam que, de entre direitos e deveres que sobre eles passam a impender, sobressai o direito à aposentação nas condições então existentes e à respectiva pensão.

E as obrigações específicas dos trabalhadores de AP justificam a existência de um regime próprio de aposentação. Mas, ao contrário, o Governo visa a extinção da Caixa Geral de Aposentações.

Neste contexto, a Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, vêm repudiar este ataque do Governo ao regime de aposentação da AP e requerem a revogação da Lei 60/2005, que consideram inconstitucional, bem como a paragem do processo de aprovação da nova e mais gravosa proposta de Lei sobre esta matéria.

O presente abaixo assinado está desde a passada segunda-feira disponível, circulando pelas diversas secções de trabalho.

A Comissão Sindical Borba

Frente Comum de Sindicatos da Função Pública

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ecos da Imprensa

CGTP – 1,4 milhões de trabalhadores fizeram greve

A CGTP fez hoje um balanço positivo da greve geral de quarta-feira, considerando que “teve um forte impacto na redução da actividade económica e nos serviços públicos” e dizendo que contou com a participação de mais de 1,4 milhões de trabalhadores.

“A greve geral, realizada no dia 30 de Maio constituiu a mais forte acção de luta nos últimos tempos, um forte e vigoroso protesto, um aviso sério e uma clara exigência de mudança das políticas que têm vindo a ser seguidas”, disse o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da silva, em conferência de imprensa.


Segundo a Inter, a greve geral de quarta-feira teve “um significativo impacto em todas as regiões do país” e sectores de actividade.

Carvalho da Silva deu aos jornalistas alguns exemplos do impacto que a paralisação teve, nomeadamente na CP (supressão de 264 comboios), na aviação civil (cancelamento de 109 voos em vários aeroportos nacionais) e nos portos (paralisação de 21 portos).

Na indústria, comércio e serviços, milhares de empresas estiveram em greve, total ou parcial, disse o líder da Inter, referindo o caso da Autoeuropa, onde a greve foi parcial, mas onde os trabalhadores vão ter de trabalhar dia 20 (que não estava calendarizado como dia de trabalho) para compensar o trabalho que não foi feito dia 30 de Maio, apesar de alguns trabalhadores terem feito dois turnos seguidos e alguns chefes terem estado na linha de produção.

ww2.publico.clix.pt/

05/06/2007

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Saudação

Aos Trabalhadores ao Serviço das Autarquias Locais, GESAMB, REDAT, AMDE, e R.T.E.

A Direcção Regional de Évora do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, saúda os mais de três mil trabalhadores ao serviço das Autarquias Locais, da GESAMB, REDAT, AMDE e Região de Turismo de Évora, que aderiram à Greve Geral do passado dia 30 de Maio.
Com uma Adesão Global de 84%, os trabalhadores do nosso sector demonstraram ao Governo de José Sócrates o seu profundo descontentamento quanto ás politicas sociais que vêm sendo prosseguidas e que têm como destinatários primeiros os Trabalhadores e os Serviços Públicos – Carreiras, Vínculos e Remunerações – SIADAP, contrato individual de Trabalho, Flexigurança, Aposentação e muitas outras.
Esperamos que o Governo entenda o alcance do nosso protesto e que mude de politicas.
Os trabalhadores merecem o país exige!

Taxa de adesão:

Alandroal
76.9%
Redondo
94.3%
Arraiolos
98.8%
Reguengos Monsaraz
25%
Borba
90.0%
Vendas Novas
99.6%
Estremoz
74.6%
Viana Alentejo
98.5%
Évora
90%
Vila Viçosa
87.2%
Montemor-o-Novo
99.7%
A.M.D.E
100%
Mora
97.1%
REGIÃO TURISMO
20%
Mourão
11.5%
REDAT
100%
Portel
82.3%
GESAMB
80%

Lutamos pelo futuro, defendemos a dignidade, combatemos a prepotência e a arrogância.

A LUTA CONTINUA!

A Direcção Regional do STAL

quinta-feira, 31 de maio de 2007

O dia seguinte



A Greve Geral foi um inegável sucesso!

Fundamentamos esta posição na elevada taxa de adesão, mobilizando-se para o efeito milhares de trabalhadores em todas as áreas de actividade, demonstrando-se o empenho e espírito de sacrifício dos trabalhadores, na luta em defesa dos seus direitos.

Este reforço da oposição à desregulação das relações laborais, desemprego, insegurança e encerramento de serviços públicos, apresenta-se como um claro aviso ao governo das motivações e preocupações contextualizadas na sociedade actual.

Em Borba, a taxa de adesão na Administração Local cifrou-se em 90%, resposta clara e inequívoca que a força e luta dos trabalhadores Borbenses não pode ser subestimada, saudando-se a sua coragem, determinação e sacrifícios pessoais, para si e para as suas famílias, no exercício inalienável do direito à greve.

A luta continua!!!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Comunicado da Comissão Sindical de Borba

Em sequência do descontentamento de alguns trabalhadores da Câmara Municipal de Borba, em relação ao conteúdo dos objectivos propostos no âmbito do processo de avaliação de desempenho - SIADAP, nomeadamente, na alínea alusiva à obtenção da taxa anual de absentismo, apenas excluindo do seu cálculo as faltas por motivos de saúde, de nascimento de descendente directo ou por nojo, correspondentes ao funcionário, cumpre-nos esclarecer o seguinte:

Existem outras que igualmente devem ser contempladas, quer por configurarem ausências que merecem uma especial protecção, do ponto de vista constitucional e legal, quer porque decorrem de situações que merecem igual tratamento ao das faltas que já estão previstas no documento.

De entre as situações que merecem especial protecção, destacamos as que se integram no âmbito das garantias constitucionalmente reconhecidas aos trabalhadores e suas organizações representativas, nomeadamente:

- As ausências decorrentes do exercício do direito à greve;
- As ausências decorrentes do exercício da liberdade sindical;
- As ausências decorrentes do apoio à família, particularmente as respeitantes à maternidade/paternidade.

Todas elas configuram situações que merecem uma especial protecção constitucional, desenvolvida nas leis que se reportam a essas matérias e que as regulamentaram de modo a que os direitos em causa não possam ser objecto de constrangimentos que inibam o seu pleno gozo.

Idênticas razões poderão ser apontadas para outras ausências, como as decorrentes do estatuto do trabalhador-estudante, tendo em conta que lhes estão subjacentes direitos que visam o acesso à educação e à valorização pessoal e profissional de todos quantos se empenham em conciliar o trabalho com a sua valorização cultural, o que obviamente se reflecte no respectivo desempenho profissional.

Sendo dever do Estado promover o acesso universal dos cidadãos à educação e à cultura, mal estaria se, através das entidades públicas que o integram, tomasse, designadamente no âmbito da avaliação do desempenho, medidas restritivas do pleno usufruto desses direitos.

Parece-nos, assim, absolutamente incontroverso que, por força das normas constitucionais e legais que regem as situações acima referidas, no cálculo da taxa de absentismo nunca poderão ser relevadas as ausências por motivo de greve, exercício da actividade sindical e maternidade/paternidade, abrangendo esta última expressão diversas situações que correspondem a efectivo serviço prestado.

Mas, para o efeito em causa, consideramos que também devem ser devidamente relevadas outras ausências que têm uma natureza eminentemente humanitária, como é o caso das faltas por doação de sangue e socorrismo, ou que derivam de situações que, estando devidamente justificadas, nos termos legais, não podem ter outras consequências se não as que a lei expressamente determina.

Nesse elenco situam-se, designadamente, por força do estabelecido no D. lei 100/99, de 31/3 e para além das que o referido documento já assume, as faltas por doença, reabilitação profissional, consultas médicas e exames complementares de diagnóstico, prestação de provas de concurso e por conta do período de férias.

Parece-nos incontroverso que situações desta natureza, ou pelos fins humanitários e sociais que prosseguem ou porque não resultam da exclusiva vontade do trabalhador, merecem tratamento igual ao que o referido documento reconhece a outras que expressamente assume.

Nestes termos e pelo exposto, considera-se que, para além das ausências enunciadas no documento em apreço, devem também acrescentar-se as decorrentes de:

- Exercício do direito à greve;
- Actividade sindical;
- Estatuto do trabalhador-estudante;
- Assistência a familiares;
- Adopção;
- Doença;
- Reabilitação profissional;
- Consultas médicas e exames complementares de diagnóstico;
- Doação de sangue e socorrismo;
- Prestação de provas de concurso;
- Por conta do período de férias.


A Comissão Sindical de Borba

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Congelamentos das carreiras prolonga-se até ao final de 2008


“Os funcionários públicos vão continuar, durante o próximo ano, a ter as progressões de carreira congeladas, prolongando uma situação que se verifica desde Junho de 2005 e que tinha sido anunciada pelo Governo como transitória até que a reforma do regime de carreiras e remunerações estivesse concluída.
Apesar da aplicação do novo regime estar prevista para o início do próximo ano, a verdade é que, de acordo com a proposta entregue pelo Governo aos sindicatos, para que um funcionário consiga, da forma mais rápida, uma melhoria da sua posição remuneratória na carreira, precisa que as chefias lhe atribuam uma classificação de "excelente" na avaliação, e esta avaliação apenas irá começar a decorrer a partir de 1 de Janeiro de 2008, quando as novas regras estiverem a vigorar.
As primeiras subidas no posicionamento remuneratório dos funcionários públicos apenas irão ocorrer, assim, em 2009, quando já forem conhecidas as notas referentes ao ano de 2008. E mesmo em 2009, ano de eleições legislativas, poucos serão os funcionários beneficiados com as progressões. A atribuição de uma classificação de "excelente" está limitada a cinco por cento dos funcionários de cada serviço e também condicionada à existência ou não de disponibilidade orçamental no respectivo serviço."

”Publico on line” 24/05/07

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Greve Geral, 30 de Maio


No próximo dia 30 de Maio a Greve Geral sai à rua.

Mas quais as razões que estão por detrás da sua realização?

Quais as suas causas?

Nós dizemos SIM à greve geral porque:

  • A precariedade se agrava e gera insegurança e instabilidade;
  • O desemprego é já o dobro do de há 3 anos, aumentando a pobreza e a exclusão;
  • A revisão do código do trabalho, ao contrário do prometido, poderá ser, de novo, contra os trabalhadores e a favor do patronato;
  • Os salários valem menos, os preços sobem demais, os lucros dos grandes são imensos e as desigualdades aumentam escandalosamente;
  • A emigração é a saída para milhares de portugueses principalmente jovens;
  • O patronato bloqueia a contratação colectiva, recusa o aumento dos salários e ataca os direitos dos trabalhadores;
  • As receitas preparadas na Europa (Livro Verde Relações Laborais) pretendem flexibilizar as relações de trabalho, mais lucros para o grande patronato e são mais brutal ataque aos direitos de quem trabalha, LEGITIMANDO OS DESPEDIMENTOS SEM JUSTA CAUSA, AUMENTAR OS HORÁRIOS DE TRABALHO, entre outras;

Para além disso, assiste-se a um dramático desmantelamento de serviços públicos, centros de saúde, hospitais, escolas, abrindo espaço de forma vergonhosa para o capital privado num claro desrespeito pelos valores essenciais.

É preciso dizer basta!

Grão a grão se fará o nosso areal de luta!!!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Plenários na Zona dos Mármores

Acções de Esclarecimento e Mobilização para a Greve Geral de 30 de Maio, na Zona dos Mármores


Plenário Geral de Trabalhadores
Alandroal, 18 de Maio
Salão Nobre, 8:00

Plenário Geral de Trabalhadores
Vila Viçosa, 18 de Maio
Teatro Florbela Espanca, 13:30

Plenário Geral de Trabalhadores
Estremoz,
21 de Maio
Teatro Bernardim Ribeiro, 11:00

Plenário Sectorial de Trabalhadores
Borba
, 22 de Maio
Bar das Oficinas, 8:00
Salão Nobre, 11:00 ( O plenário realizar-se-à no Celeiro da Cultura, por indisponibilidade da Câmara Municipal de Borba ceder o Salão Nobre.)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Reunião Orgãos Regionais

Reuniram-se na passada sexta-feira, 11 de Maio, na sede regional do STAL em Évora, os Órgãos Regionais, com o objectivo de analisar as acções desenvolvidas pela estrutura regional, pelo 25 de Abril, 1º de Maio e Caravana da Indignação, tendo-se concluído que o esforço, empenho e dinamismo demonstrado pelos inúmeros activistas, foi amplamente recompensado pela participação e mobilização dos trabalhadores.
Durante este encontro abordaram-se ainda, algumas questões orgânicas, nomeadamente, a sindicalização, prioridade no contexto actual, bem como a planificação da mobilização para a greve geral de 30 de Maio, aludindo-se à definição de tarefas a realizar por cada comissão sindical local.
Num período tão difícil para os trabalhadores torna-se fundamental a participação activa de todos nós na defesa dos direitos conquistados. Nessa medida é imprescindível que até ao dia 30 possamos desenvolver o maior número de acções que mobilizem e sensibilizem os trabalhadores para a sua tomada de posição.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

3º Encontro Nacional de Bombeiros, 19 de Maio


Realizar-se-à no próximo dia 19 de Maio, na Sede Nacional do STAL, o 3º Encontro Nacional de Bombeiros.
Esta reunião nacional tem por objectivo renovar o intenso trabalho que vem sendo desenvolvido nesta área, quer junto dos bombeiros municipais e sapadores, quer no âmbito das associações humanitárias de bombeiros voluntários.

Participa!
Faz ouvir a tua voz!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Ecos da Imprensa

“...A tendência da acefalia reinante vai ser a de desvalorizar o acto, de criticar a sua convocação (Greve Geral 30 de Maio) e de valorizar a posteriori o que será visto como o seu falhanço. Mas não deve deixar de ser sublinhado o facto de os representantes dos trabalhadores, os sindicatos e os seus dirigentes terem sentido necessidade de partir para esta forma de luta política, ou seja, terem considerado que o tipo de transformações em curso o justificavam, como o facto de terem sentido que a convocação de uma greve tinha receptividade do lado dos trabalhadores que a ela deverão aderir...”

“...Daí as exigências que o governo prossiga com medidas que têm como caminho a redução da despesa do Estado com os serviços públicos e a redução da própria dimensão e esfera de actuação dos serviços públicos, transformando o que é o fornecimento de bem estar aos cidadãos em formas de negócio e de obtenção de lucros privados. Daí o anúncio da eventual diminuição de funcionários públicos. Daí a redução de serviços de saúde. Daí os ataques à dignidade dos professores e as transformações descredibilizadoras do ensino público. Daí a penalização dos trabalhadores na busca de recursos para manter a Segurança Social. Daí também as mudanças anunciadas ao nível da segurança interna”...

“...Resta perceber até que ponto a sociedade portuguesa está suficientemente politizada e madura e as pessoas vão de facto resistir e lutar pelos seus interesses...”

São José Almeida – Jornalista
Público 28/04/07

sábado, 5 de maio de 2007


No dia 2 de Maio, quarta-feira, passou por Borba, a Caravana da Indignação, acção de luta que tem percorrido o país, com vista a alertar os trabalhadores para os perigos da aplicação das medidas neo-liberais do governo de José Sócrates.

Com o objectivo de sensibilizar os trabalhadores da administração local e restante comunidade para a retirada do âmbito estatal de serviços públicos essenciais para o bem estar e qualidade de vida, realizaram-se contactos com os trabalhadores do Município nos seus locais de trabalho, distribuindo-se panfletos informativos, renovando forças tão necessárias para as lutas que se avizinham, as quais se revestem da máxima importância, nomeadamente a greve geral de 30 de Maio.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Caravana da Indignação em Borba 2 de Maio


A Caravana da Indignação organizada pelo STAL e pelo STML, passará por Borba no próximo dia 2 de Maio, entre as 13:30 e as 14:30 horas. Esta acção de protesto, tem por objectivos sensibilizar os trabalhadores e restante população para a luta em defesa dos serviços públicos, reforçando o descontentamento em relação às políticas aplicadas por este governo em relação à Administração Pública. Relembrar que a Caravana teve o seu inicio no dia 24 de Março, junto à Assembleia da República e terminará no dia 29 de Maio, percorrendo o País, levando à prática plenários de rua, manifestações, desfiles e distribuição de informação, exposições públicas e entrega de documentos a diversas entidades governamentais

domingo, 29 de abril de 2007

1 de Maio - Dia do Trabalhador

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25 de Abril sempre!

A revolução dos cravos foi há 33 anos.
Um dia perfeito, em que se acordou amordaçado e que ao som de uma música, se empreendeu a mais romântica das libertações.
Lutou-se contra o medo, a repreensão, a intolerância. Celebrá-lo é celebrar a vida, interiorizar valores e princípios, apropriar-nos das maiores das utopias, o conhecimento que a liberdade está onde nós quisermos, assim tenhamos a força e disponibilidade, para “durante a noite, seguir a música, seguir a verdade”.
Mas, as vitórias ontem conseguidas, não podem apenas ser isso, memórias! Têm que ter continuidade, têm que nos acompanhar diariamente na defensa do conquistado, reunindo mais e mais vozes, numa luta que actualmente está na rua, e à qual não podemos virar as costas.
Para lá do dia perfeito, existem dias cinzentos, e é nesses que o cravo vermelho deve ser empunhado!
Para sempre e por sempre Abril!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Caravana da indignação percorre o país a partir de amanhã


A partir da Assembleia da República, o STAL e o STML iniciam amanhã, pelas 11 horas, uma «Caravana da Indignação» que percorrerá todo o País até ao próximo dia 29 de Maio, antecedendo a Greve Geral convocada pela CGTP-IN, numa acção de esclarecimento da população e mobilização dos trabalhadores contra a política do Governo de José Sócrates.

Com acções diversas que passam pela realização de plenários de rua, manifestações, desfiles, entrega de comunicados à população, exposições públicas e entrega de documentos a diversas entidades governamentais, nomeadamente aos governos civis, a Caravana da Indignação promovida pelo STAL e pelo STML percorrerá a partir de amanhã e até ao próximo dia 29 de Maio todo o país.

A acção de protesto, que visa afirmar a contestação dos trabalhadores da Administração Local à política que vem sendo prosseguida pelo governo de José Sócrates, particularmente na Administração Pública, e alertar as populações para os perigos que a mesma encerra, será encabeçada por uma viatura alegórica que percorrerá durante cerca de um mês e meio todo o País e apoiará as diversas acções que em todos os distritos serão realizadas.

Simbolicamente a apresentação pública desta acção de protesto será efectuada junto à Assembleia da República, pretendendo os sindicatos promotores afirmar ao Hemiciclo, especialmente à maioria do Partido Socialista que actualmente dá corpo ao Governo de José Sócrates, a crescente revolta que vem sendo sentida no sector contra as políticas de desmantelamento dos serviços públicos e de retirada de direitos fundamentais dos trabalhadores.

A «Caravana da Indignação» participará no desfile das comemorações populares do 25 de Abril em Lisboa, na Avenida da Liberdade, e iniciará este autêntico périplo de protesto no dia 26, em Setúbal.

Amanhã, na Assembleia da República, será divulgado o programa pormenorizado da Caravana, que contará também com acções simbólicas nas regiões autónomas.

sábado, 21 de abril de 2007

PETIÇÃO PELOS SERVIÇOS PÚBLICOS


Um milhão de assinaturas
Porque a liberalização dos serviços públicos essenciais cresce desenfreadamente em Portugal e na Europa, O STAL apoia a petição por serviços públicos de alta qualidade e acessíveis a todos, promovida pela Federação de Sindicatos Europeus de Serviços Públicos e pela Confederação Europeia de Sindicatos.Pode imprimir a versão em papel da petição, clicando na opção «downloads» desta página. Para assinar a petição online, clique no link abaixo.
Consultar: www.petitionpublicservice.eu/spip.php?article14

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Greve Geral - 30 de Maio

Na sequência da grande mobilização de 2 de Março, em que os trabalhadores demonstraram não concordar com a actual politica do governo, e tendo em conta um conjunto de disposições contra as quais é preciso marcar uma posição de força, a CGTP decidiu em Conselho Nacional agendar uma greve geral para o dia 30 de Maio. De seguida apresentamos as directrizes que legitimam o descontentamento e frustração dos trabalhadores.

· Os trabalhadores deparam-se com um agravamento contínuo da precariedade no trabalho, tanto no sector privado como no sector público. Esta precariedade está a gerar inseguranças e instabilidades, agravamento do desemprego, redução dos salários e da retribuição do trabalho, perda irreparável de direitos individuais e colectivos, ao mesmo tempo que força à emigração dezenas de milhares de portugueses, em particular jovens;


· O que se perspectiva com as receitas que estão a ser preparadas contra os trabalhadores – em torno da revisão do Código de Trabalho, da promoção do Livro Verde da UE sobre as Relações Laborais e, sobretudo, com a chamada flexigurança - consubstancia um brutal ataque patronal, visando o despedimento totalmente liberalizado (sem justa causa), a desregulação do trabalho e o aumento dos horários de trabalho, a troco de uma falsa promessa de protecção social;


· Os trabalhadores e a maioria dos portugueses assistem a políticas sociais violentas: a) o Serviço Nacional de Saúde está a ser destruído a favor dos grandes capitalistas enquanto as pessoas pagam cada vez mais pelos serviços prestados; b) o ensino e a justiça a degradarem-se, com cortes nas suas estruturas e nos meios disponíveis; c) a segurança social será pior no futuro, em resultado das alterações ao sistema impostas pelo Governo;


A CGTP-IN apela a todos os dirigentes, delegados e activistas sindicais para que desenvolvam um intenso trabalho de esclarecimento, de mobilização e de organização dos trabalhadores, com vista ao êxito da Greve Geral.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

SEM SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO HÁ DIREITOS SOCIAIS


Mil e duzentos activistas sindicais em plenário



Cerca de 1200 activistas sindicais e trabalhadores da Administração Local de todo o país estiveram no dia 12 de Abril reunidos, no Terreiro do Paço, em Lisboa, onde discutiram e aprovaram cinco resoluções temáticas, entregues por representantes do STAL e do STML nos Ministérios do Ambiente, da Administração Interna, das Finanças e na Secretaria de Estado da Administração Local.


Em protesto contra a reforma da Administração Pública, os 1200 trabalhadores concentraram-se no Terreiro do Paço a partir das 11 horas, para exigir a resolução dos problemas específicos do sector, das questões dos bombeiros profissionais e dos trabalhadores das associações humanitárias de bombeiros voluntários. Entre os principais temas abordados no plenário e nas resoluções aprovadas, estão ainda a defesa da água pública, da Regionalização e o reforço do Poder Local.

Durante a acção foi também distribuído um documento informativo à população com o título «Sem serviços públicos não há direitos sociais», onde os trabalhadores da Administração Local declaram estar em «luta contra a política terrorista do Governo, pelos direitos sociais e laborais, pela dignidade, por serviços públicos de qualidade para todos!».

Avizinham-se importantes jornadas de luta, para as quais apelamos a uma forte participação, nomeadamente nas comemorações do 25 de Abril e 1 de Maio, assim como nos dias seguintes com a realização de uma caravana que percorrerá o país, a qual passará por Borba no dia 2 de Maio, numa acção nacional de esclarecimento aos trabalhadores e à população, e que contribuirá para a mobilização para a Greve da Administração Pública de 30 de Maio.


A Comissão Sindical do STAL


A liberdade, a prosperidade e o progresso da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse das informações que lhes permitam exercer os seus direitos democráticos e ter um papel activo na sociedade.

O processo de globalização a que estamos sujeitos modificou a conjectura tradicional, impondo novos conceitos e normas assentes na circulação e apropriação da informação como resposta à constante mudança, legitimando o fruir e acesso ao conhecimento como estratégia de combate ao absentismo, promovendo a participação e postura critica.

De forma a alcançar esses pressupostos, definimos a utilização das novas tecnologias de informação, como eixo de acção para difundir a informação sindical, definindo um amplo espaço de reflexão e partilha no âmbito local, regional e nacional, implicando todos os associados da nossa estrutura, bem como todos aqueles que lutam pela transformação da realidade e conseguinte conquista de dignidade, trabalho e qualidade de vida.

Assim nasce o blog Unidade Sindical STAL Borba cujo objectivo fundamental, é a democratização no acesso à informação sindical em Borba, abrindo um espaço de encontro, que se pretende seja participado, livre e solidário, valores que defendemos e pelos quais lutamos.