terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ecos da Imprensa

Tribunal Constitucional rejeita norma do Código do Trabalho sobre período experimental

O Tribunal Constitucional rejeitou hoje por unanimidade a norma do Código do Trabalho que alargava de 90 para 180 dias a duração do período experimental para a generalidade dos trabalhadores.

Público on line
Ler aqui

domingo, 21 de dezembro de 2008

A Comissão Sindical do STAL Borba deseja a todos os associados, trabalhadores e activistas um Feliz Natal e um Óptimo ano de 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Conselho Regional de Delegados STAL Évora



O Conselho Regional de Delegados do STAL, reunido em Évora no dia 10 de Dezembro de 2008, discutiu e aprovou o seu Plano de Actividades e Orçamento para 2009, bem como a resolução “Em defesa do Serviço Público e Poder Local”, reforçando o seu compromisso na informação, esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para a luta por melhores salários, mais direitos, emprego com qualidade e a boa gestão dos serviços públicos.

Plano de Actividades 2009

Resolução "Em defesa do Serviço Público e do Poder Local"

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

VONTADE INEQUÍVOCA DE LUTAR

No final da manifestação, convocada pela Frente Comum, foi entregue na Residência Oficial do 1º Ministro, uma resolução onde são reafirmadas as reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública e reiterada a vontade de prosseguir a luta.

RESOLUÇÃO

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Comunicado Comissão Sindical

AOS TRABALHADORES DO CONCELHO DE BORBA - CÂMARA E JUNTAS DE FREGUESIA

Em sequência do trabalho desenvolvido em conjunto pela estrutura sindical e trabalhadores do Município de Borba foi elaborada uma proposta reivindicativa, a qual sistematiza preocupações e dificuldades que se nos apresentam no diário desempenho das nossas funções. Para além de reunir informações, que caracterizam a actual realidade laboral no Município, define ainda, um conjunto de propostas de modo a resolver efectivamente os problemas que nos afligem. Para entregar importante documento, solicitámos ao Sr. Presidente da Câmara a marcação de uma reunião. Em resposta ao desafio endereçou-nos um ofício, alegando indisponibilidade em termos de agenda, propondo o envio da Carta Reivindicativa, o que fizemos, insistindo no entanto, na importância da realização de um encontro em que se analisasse e discutisse as questões mais preocupantes.
Passada uma semana, recebemos nova comunicação onde nos informava simplesmente, …”que os assuntos apresentados na carta reivindicativa são preocupação permanente do Município há vários anos”.
Esta situação merece da parte da Comissão Sindical STAL Borba as seguintes considerações:
• Não nos surpreende de todo a indisponibilidade do executivo em reunir com a Comissão Sindical, na medida que à semelhança de outras atitudes, apenas confirma um padrão de conduta sempre que está em causa a luta dos trabalhadores pelos seus direitos;
• Os problemas que identificámos e para os quais propomos soluções, são demasiados sérios, para se conduzirem sem a devida audição em sede própria da Comissão Sindical do STAL. A Valorização das Carreiras Profissionais, a integração de jovens trabalhadores, o direito efectivo à formação profissional são reivindicações que têm impreterivelmente de ser discutidas e resolvidas;
• A “preocupação permanente” que o executivo diz ter em relação aos assuntos apresentados na Carta Reivindicativa é por si só um indicador claro do histórico absentismo e incapacidade na resolução dos problemas que afectam há muito os trabalhadores. As questões continuam em “permanência” porque efectivamente, durante os últimos anos não existiu vontade, empenho e capacidade em resolve-los. Há muito que estão para abrir concursos de promoção, há muito que os trabalhadores deixaram de participar em acções de formação, há muito se engavetou a valorização do trabalho, há muito se congelou a progressão pessoal e profissional.
• Outra “preocupação permanente” que o executivo se predispôs a promover foi a criação paralela de um quadro de precariedade assente em trabalhadores dos programas ocupacionais, os quais sem qualquer pejo desempenham funções que não lhes podem ser distribuídas.
• Outra “preocupação permanente” tem sido a feitura de contratos de avença, para os quais ou pelo menos para alguns, nunca se pôs o problema da falta de verba. Reflexo das próprias contradições de um discurso simples e mal elaborado, o exemplo da situação dos trabalhadores (listagem entregue no passado mês de Agosto até agora sem….resposta) que reunindo as condições exigidas para abertura de concurso de promoção há muito, sempre viram essa aspiração ser-lhes negada, alegando-se demagogicamente, indisponibilidade de verbas.
• Os trabalhadores exigem respeito, dignidade e direito à negociação tendo por base princípios democráticos e de representatividade;

As razões da necessidade de resolver convenientemente os problemas indicados na carta reivindicativa são tanto mais importantes, no actual momento, uma vez que não há memória de uma crise tão sentida pelos trabalhadores e suas famílias. Com a perda do poder de compra verificada na última década, os sucessivos aumentos das prestações do crédito à habitação e o condicionamento no acesso a serviços públicos de qualidade, seria de todo o interesse ver melhoradas as condições de trabalho e remuneratórias para fazer face ás dificuldades sentidas.
O STAL através da sua estrutura local e regional continuará a assumir os seus compromissos na defesa dos interesses dos seus associados, sempre que a estes lhes sejam reduzidos os seus direitos laborais, e procurará num quadro de negociação e diálogo as soluções que melhor sirvam os trabalhadores.

A Comissão Sindical STAL Borba

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

1ª Conferência Sindical STAL

No próximo dia 31 de Outubro, irá realizar-se em Montemor-o-Novo a 1ª Conferência Nacional do Stal. Trata-se da mais importante iniciativa do nosso sindicato com o objectivo de analisar a capacidade e organização sindical e discutir as perspectivas de trabalho e de luta, face às alterações legislativas que pretendem destruir as carreiras dos trabalhadores da administração local.

Horário da Conferência:
09.30H-10.00H
– Recepção de Delegados e Convidados
10.00H-11.00H
– Sessão de Abertura
11.00H-13.00H
14.45H-18.30H
– Trabalhos da Conferência
18.30H-20.00H
– Sessão de Encerramento



sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Manifestação Nacional Frente Comum, 21 de Novembro

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública anunciou hoje a realização a 21 de Novembro de uma manifestação nacional contra os aumentos salariais de 2,9 por cento para 2009 na função pública, propostos pelo Governo.
Ver noticia completa aqui

Tendo por pano de fundo a actualização salarial, ou melhor, a propaganda que dela se tem feito, apresentamos via blog da Comissão Sindical de Alandroal, uma análise de Vítor Dias, que pela sua clareza e pertinência aqui deixamos para a devida leitura.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Saudação


Aos Trabalhadores do Município de Borba,

A Comissão Sindical de Borba do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local saúda todos os trabalhadores ao serviço do Município que aderiram à Greve Nacional do passado dia 01 de Outubro.
Com uma adesão oficial de 86%, os trabalhadores do nosso Município demonstraram ao Governo de José Sócrates o seu profundo descontentamento quanto ás politicas sociais que vêm sendo prosseguidas e que têm como destinatários primeiros os Trabalhadores e os Serviços Públicos – Carreiras, Vínculos e Remunerações – SIADAP, Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e muitas outras.
A adesão a este acto democrático pressupôs para muitos de nós um grande esforço, quer pela pressão económica, quer pela pressão resultante da precariedade dos vínculos, o que naturalmente, fragiliza a tomada de posição perante a entidade empregadora. Foi contra este contexto sócio-laboral que lutámos no dia 1 de Outubro - a contínua desregulamentação da legislação, que promove vergonhosamente a redução salarial, a destruição das carreiras, a precariedade, a desregulação de horários e o condicionamento dos trabalhadores por parte de alguns órgãos do poder local.
A tudo isso temos contestado com posições determinadas e conscientes. E assim será no futuro, a cada ataque aos trabalhadores, cá estaremos para responder com força, lutando pelos direitos do trabalho.
Esperamos que o Governo entenda o alcance do nosso protesto e que mude de politicas.
Os trabalhadores merecem! O país exige!

A Comissão Sindical STAL Borba

sábado, 4 de outubro de 2008

Carta Reivindicativa

A consciencialização da urgente defesa dos direitos laborais tem naturalmente, que partir do local de trabalho, identificando-se aí os problemas que limitam o desempenho e acção dos trabalhadores, e desde logo, que medidas se devem adoptar para a sua resolução.
Resultado do trabalho desenvolvido entre a estrutura sindical local e os trabalhadores do Município Borba, a Carta Reivindicativa sistematiza um conjunto de preocupações e simultaneamente, soluções que valorizam o trabalho, os trabalhadores e os serviços públicos prestados aos munícipes.

Consulta aqui ou na barra lateral em “Carta Reivindicativa”

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dia Nacional de Luta, 1 de Outubro




Acção de contacto e esclarecimento na Zona dos Mármores (Borba, Alandroal, Vila Viçosa e Estremoz), 1 de Outubro

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Greve Nacional, 1 de Outubro


No dia 1 de Outubro estaremos em luta contra as politicas do Governo PS. O STAL em conjunto com as outras estruturas sindicais da Administração Pública e demais sectores privados decretaram para o dia 1 de Outubro uma Greve Nacional. Esta mobilização dos trabalhadores em defesa e preservação dos direitos laborais far-se-á por todo o país, encandeando-se numa acção convocada pela CGTP, o Dia Nacional de Luta.
O actual contexto social reflecte como nunca o penoso dia-a-dia de milhares de trabalhadores que vêm os seus rendimentos, não serem suficientes para fazer face aos vergonhosos aumentos dos bens essenciais. Ao invés das actualizações salariais, o custo de vida não pára de aumentar, reforçando o desgaste e consequentes desigualdades no acesso à saúde, educação e demais serviços.
Reflexo desta contextualização a contínua perda de poder de compra dos trabalhadores da Administração pública, iniciada no ano de 1998. Desde aí para cá os 700 mil funcionários públicos – a que corresponde um agregado familiar de 2,2 milhões de pessoas – já perderam 6,9% (valores Diário Noticias). O desequilíbrio salarial é notório e só a propaganda do Governo com a ajuda de alguns meios de comunicação branqueiam a paupérrima situação social em que vivemos.
Se por um lado existem dificuldades para as quais nos pedem sacrifícios como se de uma questão nacional se tratasse, reduzindo em tudo e todos, por outro constatamos a contínua e descarada concentração de capital, perfazendo 20% da riqueza criada, cerca de 32 mil milhões de euros, nas mãos das 100 maiores fortunas. E nós? O que fazer com os constantes aumentos na luz, transportes, educação, saúde, água?
Nunca fomos tão desiguais e a tendência é o aumento das dificuldades. Para juntar a este contexto o programa legislativo que em vez de respeitar e valorizar o mundo do trabalho, atalha nas reduções, cortes e limitações dos direitos laborais. À alteração do código do trabalho com conivência da UGT, juntam-se-lhe as alterações da legislação laboral da Administração Pública. A redução dos salários, mediante o condicionamento da progressão profissional, a desregulamentação dos horários, alterando princípios básicos de equilíbrio familiar e profissional, o reforço da utilização de trabalhadores com vínculos precários desempenhando funções permanentes e o prepotente ataque à liberdade de organização e acção sindical são só algumas das questões sobre as quais temos de agir.
Por isto e tudo mais vamos fazer do dia 1 de Outubro um marco de contestação a este Governo PS. Que ninguém se cale!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Plenário Descentralizado em Borba



Realizou-se hoje em Borba, o plenário descentralizado com o objectivo de esclarecer e mobilizar os trabalhadores do Município, para o dia de Luta de 1 de Outubro. Como é de conhecimento de todos, nesse dia encandeando numa ampla acção de contestação ao actual contexto laboral, o STAL em conjunto com outras estruturas sindicais da administração Pública convocaram uma greve nacional.
O contacto com os trabalhadores e suas preocupações revelou-se uma grande oportunidade para reforçar as dinâmicas de acção numa contínua aprendizagem de competências sobre os reais problemas que nos assolam, analisando e sistematizando-se em conjunto documentação respeitante ás alterações legisladas pela maioria PS.
Estamos convictos que o dia 1 de Outubro será uma grande jornada de luta.
Todos à Greve no dia 1 de Outubro!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Plenário Descentralizado, 25 de Setembro em Borba

Convocam-se todos os trabalhadores do Município de Borba para um Plenário Descentralizado, a realizar no dia 25 de Setembro, ás 8:00 para o sector Operário e Auxiliar, nos estaleiros e ás 11:00 para os Serviços Técnicos e Administrativos, nos Paços do Concelho (bar Serviços Sociais).

Ordem de Trabalhos:
1. Situação Social e Reivindicativa
• Proposta Reivindicativa para 2009
• 1 de Outubro – Dia Nacional de Luta
• Iniciativas: 1ª Conferência Sindical do STAL; Tribuna Pública;
2. Apresentação do Doc. 1ª Conferência Sindical do STAL
3. Questões do Local de Trabalho
4. Diversos

A Direcção Regional de Évora - STAL

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Portugal é segundo país da OCDE com mais empregados sem qualquer qualificação

"Cerca de 60 por cento da mão-de-obra em Portugal não tem qualquer formação específica, sendo apenas ultrapassada, entre 27 países da OCDE, pela Turquia, onde aquele indicador se situa nos 64 por cento, revela um relatório internacional.

Os indicadores mais recentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), elaborados com base em dados de 2006, colocam ainda Portugal nos últimos lugares quanto à percentagem de trabalhadores com formação superior (cerca de 13 por cento), a par da Itália e só à frente da Turquia (pouco mais de dez por cento)."(...)

in Público on line - Ler artigo completo

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Petição pelos Direitos do Trabalho, pela Democracia

“As propostas de revisão do Código do Trabalho apresentadas pelo Governo PS, se fizessem vencimento, representariam um enorme retrocesso social e um novo e grave empobrecimento da democracia portuguesa, já hoje seriamente debilitada.”
Assina petição aqui

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Reclassificações e Promoções

Reclassificações e promoções: Um direito em vigor

Dr. José Torres

Reclassificações

Em matéria de reclassificações, a nova lei (12-A/2008, de 27/2) só produzirá efeitos a partir da data a definir pelo diploma que irá alterar a chamada «Lei da Mobilidade» (53/2006, de 7/12), como indica expressamente o artigo 118.º, n.º 6, da citada lei sobre vínculos, carreiras e remunerações.

Acresce que a actual «Lei da Mobilidade» não é aplicável à Administração Local, excepto para efeitos de consulta da Bolsa de Emprego Público (BEP), aquando da contratação por tempo indeterminado (ver sobre este aspecto Jornal do STAL n.º 87, de Novembro de 2007).

Assim, ao invés de muitas opiniões e dúvidas sobre a eventual revogação da legislação anterior, o regime de reclassificações continua a ser regulado, como até aqui, pelos decretos-lei 497/99, de 19/11, e 218/200, de 9/9.
Neste contexto, os trabalhadores que desempenham funções inerentes a carreiras mais valorizadas ou que revelem o perfil necessário para as exercerem, reunindo todos os requisitos para o efeito, particularmente habilitacionais, devem exigir o seu justo enquadramento na carreira adequada.

Sabemos que, em regra, o presente regime legal não vincula as entidades empregadoras ao acolhimento dessa pretensão. Mas é justo que o façam e não se escusem com pretensas revogações de um regime que continua em vigor.

Consulta aqui o artigo completo incluindo a referência ás Promoções

in Jornal STAL

sexta-feira, 4 de julho de 2008

SIADAP em Borba

O SIADAP - Sistema Integrado de Avaliação na Administração Pública tem por objectivos, segundo o Governo, avaliar a qualidade dos serviços e organismos, responsabilizar e reconhecer o mérito dos dirigentes, funcionários, agentes e demais trabalhadores em função da produtividade e ainda fomentar oportunidades de mobilidade e progressão profissional de acordo com a competência e mérito demonstrados. Tudo isto teoricamente faz muito sentido. A prática diz-nos outra coisa.

Na realidade, o objectivo por detrás deste sistema de avaliação é reduzir de forma continuada as progressões dos trabalhadores, ajustando-se para esse fim quotas para as classificações de “Excelente” (5%) e “Muito Bom” (20%). Assim, no universo de trabalhadores com igual competência e mérito, só alguns serão recompensados com classificação superior, desconhecendo-se no entanto, os critérios para essa diferenciação, facto que instala a desconfiança e promove o favorecimento por parte de quem avalia.

O ano de 2007, ou melhor, a 2ª metade (Julho a Dezembro) foi o primeiro período, em que os trabalhadores do Município de Borba foram avaliados através do SIADAP. Este procedimento caracterizou-se por vários atropelos, nomeadamente no desrespeito dos prazos legais coagindo-se alguns trabalhadores a entregar a ficha de auto-avaliação, não no momento da entrevista com o avaliador, mas num prazo e local definido ilegalmente.

Isto porque a entrevista, (consulta aqui fases do processo ) durante a qual se procede à analise da auto-avaliação, onde se informa o avaliado da sua classificação e se estabelecem os objectivos para o ano, em alguns casos não se realizou, sendo permutada por “visitas” aos locais de trabalho instando-se os trabalhadores a assinarem a avaliação, o que muitos fizeram. Noutros casos, o encontro entre avaliador e avaliado até aconteceu, só que o avaliador presente não era o mesmo que constava dos documentos de avaliação, uma trapalhada.

Mais grave ainda, se revelou a definição de objectivos a cumprir por parte dos trabalhadores. Para além de objectivos desadequados do conteúdo funcional verificaram-se ainda outras situações atentatórias dos direitos laborais. Exemplo disso, a definição à margem da lei, de uma taxa anual de absentismo inferior a 2%, apenas excluindo do seu cálculo as faltas por motivos de saúde, de nascimento de descendente directo ou por nojo unicamente correspondente ao funcionário.

Esta situação oportunamente denunciada, e para a qual se tomaram as devidas providências jurídicas, condicionaram e impuseram um clima de medo e estigma nos trabalhadores. É inqualificável que se avalie a partir de direitos que são intrínsecos à matriz constitucional e cuja função é proteger o trabalhador na sua vida familiar e profissional. É leviana e irresponsável a avaliação “industrial” tomando por princípio de acção “vamos lá despachar isto” não atendendo ás especificidades e conteúdos funcionais dos trabalhadores, bem como, às suas necessidades em termos de formação e equipamento, meras “exigências” que apenas aumentarão os custos para o Município.

O STAL, através da sua estrutura (local, regional e nacional) e apesar de estar claramente contra este sistema de avaliação, continuará a denunciar todos estes atropelos e a tomar as convenientes providências legais para que as regras inerentes ao SIADAP seja cumpridas escrupulosamente de forma a não prejudicar ainda mais os trabalhadores.

A Comissão Sindical STAL Borba

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Acção Geral de Protesto e Luta - 28 de Junho


Contra a carestia de vida, contra as pensões e salários baixos - A LUTA CONTINUA.

Mais de 500 manifestantes concentraram-se no passado sábado na praça do Giraldo em Évora, para deixar bem claro que esta revisão das leis laborais é INACEITÁVEL.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ecos da Imprensa

"Depois de quatro anos de negociações, os ministros europeus aprovaram hoje a Directiva do Tempo de Trabalho, chegando a acordo sobre a possibilidade de prolongar a semana de trabalho das actuais 48 horas até às 65 horas, se assim o entenderem o funcionário e a empresa. O documento ainda tem de ser votado no Parlamento Europeu."


Público - 11.06.2008

ver noticia completa aqui

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Um rio de luz e força!




"Sei de um rio
Sei de um rio
em que as únicas estrelas
nele sempre debruçadas
são as luzes da cidade"

"Sei de um rio" - Camané - Letra de Pedro Homem de Mello

terça-feira, 27 de maio de 2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ecos da Imprensa

Portugal é o país da UE com mais desigualdades na distribuição de rendimentos

"Portugal foi hoje apontado em Bruxelas como o Estado-membro com maior disparidade na repartição dos rendimentos, ultrapassando mesmo os Estados Unidos nos indicadores de desigualdade. O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui, no entanto, que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos, à excepção de Portugal.

O relatório é o principal instrumento que a Comissão Europeia utiliza para acompanhar as evoluções sociais nos diferentes países europeus. Os indicadores de distribuição dos rendimentos mostram que os países mais igualitários na distribuição dos rendimentos são os nórdicos, nomeadamente a Suécia e Dinamarca.

"Portugal distingue-se como sendo o país onde a repartição é a mais desigual", salienta o documento que revela não haver qualquer correlação entre a igualdade de rendimentos e o nível de resultados económicos.

Contudo, se forem comparados os coeficientes de igualdade de rendimentos dos Estados-membros com o respectivo PIB (Produto Interno Bruto) por habitante constata-se que os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários."
Público on line 22-05-2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

SIADAP/Progressão Remuneratória/Prémio Desempenho

Escala de avaliação
Excelente – de 4,5 a 5 valores
Muito Bom – de 4 a 4,4 valores
Bom – de 3 a 3,9 valores
Necessita de desenvolvimento – de 2 a 2,9 valores
Insuficiente – 1 a 1,9 valores

O SIADAP fixa quotas para garantir a diferenciação pelo mérito.
A percentagem máxima de Muito Bom é de 20% e de Excelente 5%. (ex. em cada 100 trabalhadores apenas 20 poderão ter a classificação de Muito Bom e apenas 5 poderão ter Excelente).

Progressão Remuneratória

O trabalhador progride na posição remuneratória quando obtenha nas avaliações:

- Duas menções máximas consecutivas (Excelente)
- Três menções imediatamente inferiores ás máximas, consecutivas, (Muito Bom) ou
- Cinco menções imediatamente inferiores ás últimas atrás referidas, desde que positivas (Bom).

No entanto, para efectivar a alteração da posição remuneratória é necessário que haja verbas disponíveis e que os gestores entendam afectá-las a esse fim.

Porém será de aplicação obrigatória sempre que se adquiram 10 pontos.

a) Três pontos por cada menção máxima – (Excelente)
b) Dois pontos por cada menção imediatamente inferior à máxima – (Muito Bom)
c) Um ponto por cada menção imediatamente inferior, desde que positiva – (Bom)
d) Um ponto negativo por cada menção correspondente ao mais baixo nível de avaliação – (Insuficiente)

Prémio de desempenho

A atribuição do prémio de desempenho (equivalente à remuneração mensal do trabalhador) é definida pelo dirigente máximo do serviço ou órgão, o qual determina os cargos, carreiras e categorias onde será disponibilizado e respectiva dotação orçamental.

Estão em condições de usufruir o prémio de desempenho, os trabalhadores que:
• Exerçam funções no órgão ou serviço;
• Tenham obtido na última avaliação de desempenho, a menção máxima (Excelente) ou a imediatamente inferior a ela (Muito Bom);
O prémio de desempenho é atribuído através do ordenamento decrescente da classificação qualitativa, cingindo-se à dotação orçamental inicialmente fixada.

Lei Vínculos, Carreiras e Remunerações 12-A/2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Propostas Legislação: Sistematização de Informação

No Plenário da Administração Pública que ontem decorreu em Lisboa foi apresentado um powerpoint da autoria do Dr. Eugénio Rosa, que sistematiza a teia complexa de propostas do Governo, nomeadamente, o Regime de Vínculos, Carreiras e Remunerações, Estatuto Disciplinar e Liberdade Sindical.

sábado, 26 de abril de 2008

Trabalho Precário

Depois do dia "perfeito" estamos de volta aos dias cinzentos.

Fica um artigo publicado no sitio on line do CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.

Um quinto da população activa tem trabalho precário

A precariedade tem aumentado nos últimos anos, afectando actualmente cerca de um milhão de trabalhadores, cerca de um quinto da população activa, embora existam muitas outras situações que não são contabilizadas por se enquadrarem no trabalho ilegal ou clandestino.

Atingindo 22,4 por cento dos trabalhadores em 2007, num total de 872 mil pessoas (segundo dados oficiais), a precariedade laboral afecta sobretudo os jovens, com maior incidência na administração pública e nos serviços e na região do Algarve. Cerca de metade dos jovens até aos 25 anos tem contrato não permanente, sendo que as raparigas são 52,1 por cento deste universo.

Na faixa etária dos 25 aos 29 anos a precariedade é de 35,9 por cento, o que faz com que 42 por cento dos jovens com menos de 30 anos tenham contratos de trabalho precários e representem quase metade do total.

Consulta artigo completo aqui

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril sempre!

A Revolução dos Cravos faz hoje 34 anos. A viragem que se deu no país trouxe-nos liberdades e garantias que lentamente se vão esvaziando de conteúdo.

Os mesmos que hoje luzem o cravo ao peito, todos os dias promovem medidas com as quais pretendem condicionar os trabalhadores. Não são de estranhar as consequências das políticas sócio-laborais dos “homens do cravo”, desemprego, precariedade e instabilidade social. Não é de estranhar a desresponsabilização do Estado das suas funções sociais. Não é de estranhar o condicionamento, perseguição e silenciamento de trabalhadores, sindicalistas e todos os activistas e democratas que continuam a resistir empenhados na construção de uma sociedade mais justa.

Por muito estranho que pareça, o 25 de Abril, tornou-se um acto simbólico utilizado pelos detentores dos vários poderes, dissimulando nele comportamentos e atitudes atentatórias dos próprios valores de Abril. Para além dos discursos amorfos, ultrapassados e demagógicos, temos que nos lembrar das condições laborais que nos proporcionam, das injustiças sociais que fruem, da exclusão social e pobreza que promovem.

Para lá do dia colorido existem todos os outros dias. É nesses que temos a responsabilidade de continuar o que Abril iniciou. A luta continua!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Blog Comissão Sindical Alandroal

A recém eleita Comissão Sindical de Alandroal inaugurou na passada semana um espaço on line, no qual pretende disponibilizar informação sindical e promover uma maior participação de todos os trabalhadores sindicalizados.

Aqui fica um excerto da mensagem de abertura.

“No contexto laboral actual, todos os dias somos confrontados com novas propostas do governo que nos criam mais e mais dificuldades na nossa vida profissional e social. A solução dos problemas que nos propomos enfrentar depende, em primeira-mão, da participação de cada um de nós, enquanto trabalhadores sindicalizados, pelo que a adesão de todos é fundamental para alcançarmos o sucesso que pretendemos, nesta nossa empreitada.”

stal-alandroal.blogspot.com/

sexta-feira, 18 de abril de 2008

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Plénarios Descentralizados

Informamos todos os trabalhadores do Municipio de Borba que se realizarão no próximo dia 14 de Abril plenários descentralizados de mobilização para o Aviso Geral.

Estaleiro - 8:oo h

Paços do Concelho - 11:00 h

A razão dá-nos força para continuar a lutar!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Eleição Comissão Sindical de Borba

Realizou-se hoje, 31 de Março, a eleição da Comissão Sindical de Borba para o quadriénio 2008/2011.

Ao acto eleitoral apresentou-se uma única lista, a qual foi eleita de acordo com os seguintes resultados:

Número total de Associados inscritos nos cadernos

151

Número total de votantes

100

Nº de votos validamente expressos na LISTA ÚNICA

97

Nº de votos em Branco

3

A Comissão Sindical eleita é composta pelos seguintes delegados sindicais:

Paula Cristina Santos Sebo

João Pedro Velez Paulo

Rogério Duarte Almeida da Silva

José Augusto Melrinho Rosado

António Júlio Serra Silva

Arminda do Rosário Clérigo

quinta-feira, 27 de março de 2008

Gabriel O Pensador - Até Quando? (MTV AO VIVO)

“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro”

Excerto letra “Até quando” – Gabriel O Pensador

quarta-feira, 26 de março de 2008

Manifestação Nacional de Jovens Trabalhadores, 28 de Março

Informam-se todos os trabalhadores do Município de Borba que a partida para a Manifestação Nacional de Jovens será ás 11:00 frente à Câmara.

terça-feira, 25 de março de 2008

Ecos da Imprensa

"É cada vez maior o número de desempregados que vive apenas com o subsídio social de desemprego, uma prestação destinada a situações de emergência económica. Segundo o Instituto de Informática da Segurança Social, havia, em Fevereiro, 44 mil pessoas a receber o subsídio social de desemprego inicial, mais 23% do que no mesmo mês do ano anterior.

Este aumento reflecte a subida em flecha dos pedidos deste tipo de prestação social: nos últimos 12 meses (de Março de 2007 a Fevereiro de 2008), a Segurança Social respondeu positivamente a cerca de 59 mil requerimentos de desempregados, sensivelmente o dobro do número verificado no período homólogo.

O aumento do recurso a este tipo de prestação acontece numa altura em que diminui substancialmente o número de pessoas que recebe subsídio de desemprego "normal" e em que os pedidos desta prestação caem sustentadamente. Em Fevereiro, havia 175 mil pessoas a receber subsídio de desemprego "normal", menos 20% do que no mesmo mês de 2007. Coerentemente, o número de novos subsídio "normais" atribuídos pela Segurança Social nos últimos 12 meses caiu 27%.

Quem são eles?

Os beneficiários que recebem o subsídio social de desemprego inicial são pessoas que não trabalharam (com descontos para a Segurança Social) o tempo suficiente para aceder ao subsídio de desemprego "normal" e que, simultaneamente, vivem em agregados familiares pobres, com um rendimento per capita inferior a 326 euros, no limiar da pobreza. Quatro em dez beneficiários têm idades compreendidas entre 20 e 34 anos - tipicamente, são jovens que não viram renovados os seus contratos a prazo (muitas vezes a seis meses ou a um ano). O crescimento do número de pessoas que vive desta prestação é, assim, um importante indicador que reflecte um agravamento da precariedade dos contratos de trabalhos. Pobreza antes e depois da atribuição do subsídio já que o valor da prestação paga é muito baixo e independente do salário anteriormente declarado, oscilando entre 326 e 407 euros, enquanto o subsídio normal pode chegar a 1221 euros."

in Diário de Noticias - 22 de Março 2008


segunda-feira, 24 de março de 2008

Contra a Precariedade Laboral

Venho por este meio apelar ao vosso apoio para denunciar a situação dos chamados trabalhadores independentes, que sofrem de um enquadramento legal abusivo que permite a total precariedade laboral. As entidades empregadoras preferem optar pelo pagamento de serviços por recibos verdes, porque se podem furtar aos descontos obrigatórios por cada trabalhador dependente. O que acontece é uma massificação da fuga ao contrato laboral, com inevitáveis perdas de direitos e regalias para o trabalhador a que abusivamente se denomina de trabalhador por conta própria. Pensa-se naturalmente que quem presta serviços pode cobrar o valor que entende ser o adequado para as funções que presta à entidade que o solicita, mas não é assim que as coisas funcionam. A entidade empregadora estipula o salário, que é sempre o mesmo que o trabalhador receberia se fosse dependente. Portanto, o que o trabalhador independente deseja é poder um dia vir a beneficiar das regalias que um contrato de trabalho lhe confere, porque pagaria menos impostos e segurança social, teria um vínculo de trabalho, teria direito a férias, teria direito a subsídio de férias e a subsídio de Natal. A minha situação é a seguinte: recebo o salário mínimo nacional pago a recibos verdes. Um quarto em Lisboa custa-me 200 euros, pelo que vejam a miséria com que vivo. Claro que todos sabemos que o salário mínimo não permite ter uma vida condigna. Mas o meu desejo neste momento é receber o salário mínimo numa situação de contrato laboral. A situação do independente é deplorável e desumana. O que recebo não me permite fazer os descontos mínimos para a segurança social, porque trata-se de um valor muito elevado e tenho que optar: ou pago segurança social ou compro comida. Portanto, sou obrigatoriamente uma transgressora da lei que nem sequer tem direito a baixa em caso de doença. Se adoecer, ninguém me paga os dias que estiver em casa. E quanto a férias... não tenho direito a tê-las. A situação do trabalhador independente é a perda completa de todas as regalias e direitos do trabalhador. Quando se fala em recibos verdes é no sentido da desconfiança do trabalhador liberal que ganha o que quer e não declara às Finanças. Mas a situação de milhares de jovens neste país é sujeitarem-se à precariedade máxima e à extrema pobreza, que a lei permite e encobre. Por favor, ajudem-me a denunciar a exploração que cada vez mais é feita ao trabalhador.

T.A.

Via: vidasprecarias.blogspot.com

sexta-feira, 21 de março de 2008

Salários de Animadores

"Com o título "Recrutamento de animadores: Chamusca privilegia salário baixo" esta notícia do Correio da Manhã é ilustrativa do modo como algumas Câmaras Municipais actuam para garantir a implementação das actividades de "enriquecimento curricular" dos estabelecimentos do 1º ciclo do ensino básico.

Assim, e de acordo com a citada notícia, no "aviso publicado para a contratação de seis animadores sócio-culturais e sócio desportivos é revelado que os candidatos devem concorrer ao emprego com uma remuneração/hora máxima de oito euros, mas acrescenta-se que na escolha final o preço/hora apontado pelo candidato tem um peso de 50 por cento na decisão da autarquia". A Vereadora com o Pelouro da Educação da C.M da Chamusca afirmou ao Correio da Manhã que esta solução já foi adoptada no ano passado. Houve então propostas com valores abaixo do máximo fixado. “Recebi muitas propostas, na sua maioria de licenciados, que apresentavam valores abaixo dos seis euros. Mas decidi que, tendo em conta os gastos com o transporte entre as várias escolas deste concelho, que é vasto, entregar a remuneração máxima”. A notícia acrescenta que os "lugares de trabalho a concurso contam com uma carga horária por semana de apenas 8 a 17,5 horas, pelo que a remuneração máxima será de 560 euros".

Confesso alguma dificuldade em comentar esta notícia... Quem sabe se algum dos leitores o consegue fazer..."

Via Animação Sociocultural & Juventude

quarta-feira, 19 de março de 2008

Desemprego de Técnicos Superiores

Assiste-se numa base diária e crescente à falta de resposta laboral dos técnicos superiores, enquanto que o nosso Primeiro Ministro, cuja formação académica foi tema de controvérsia e chacota, surge nos média a estimular os jovens para lutarem por um futuro promissor mediante o prosseguimento dos estudos. È deveras difícil, estimular os jovens para investirem num projecto, que implica custos económicos, familiares e pessoais, para no final engrossarem as listas do desemprego.
Os jovens para além de, viverem numa era em que é difícil cultivar hábitos de leitura, dada a supremacia dos meios áudio visuais, estão também impregnados na cultura do facilitismo e do protagonismo, em que os vencedores, não são aqueles que lutam por alcançar um objectivo, mas antes aqueles que, participam em reality shows, em que os valores e os princípios são comercializados em troca de fama e oportunidades.
Como convencer os jovens que se queres ser alguém tens que estudar, se o que a realidade lhes diz é: se queres ser alguém, vende a tua intimidade, exibe-te, cai no ridículo, que depois podes ter um programa de televisão. Por outro lado, se estudas e não tens berço ou conhecimentos, vais continuar a contar tostões e a confrontares-te com a máxima que o dinheiro tudo compra e as tuas habilitações não passam de um papel.
E tu, que foste atrás do sonho, que tens sede de saber, que investiste, esforçaste-te e conseguiste, a tua vitória, resumiu-se a esse momento de glória: o acabar do curso.
De vez enquanto vem uma luz, tu vais atrás, uma oportunidade: começam por te dizer que tens que ser polivalente, ou seja, tens que desempenhar uma função que não se relaciona com a tua formação, ou tens que desempenhar a tua função, mas não podes ambicionar um salário justo, porque tens que ver o teu papel como uma missão, sendo que é ofensivo ou quiçá pretensioso, desejares uma estabilidade económica, que te permita autonomizares do teu seio familiar e constituíres família. Mas a leitura que é feita, é que os jovens prolongam a sua adolescência e são cada vez mais irresponsáveis, é certo que isso se verifica, pois a cultura dos morangos está cada vez mais em voga, mas que meios a sociedade dispõe para aqueles que contrariam esta tendência e lutam por esse crescimento, são castrados e dilacerados na sua esperança por uma vida melhor e defraudam as expectativas dos pais, não por não terem desempenhado o seu papel, mas porque apesar dos sacrifícios, também estão subjugados às diferenças e injustiças sociais e a tão falada mobilidade social, não passou de um slogan, que o Sócrates agora proclama e apregoa.

Isabel do Carmo, Psicóloga Clínica

terça-feira, 18 de março de 2008

domingo, 16 de março de 2008

Luta Jovens Trabalhadores


As políticas implementadas por este Governo PS têm tido o dom de unir ainda mais os trabalhadores na sua luta democrática e justa pelos direitos do trabalho. Os jovens são aqueles que mais têm sentido os ataques desregulamentadores das relações laborais. O desemprego, precariedade e falta de oportunidades reais e efectivas levam muitos de nós a emigrar ou então a sujeitar-nos à exploração por parte do patronato. Temos uma palavra a dizer. Somos o futuro deste país e temos antes de outros a responsabilidade de mudar atitudes e comportamentos.

A partir de hoje e tendo em conta a importante Manifestação Nacional de Jovens trabalhadores de 28 de Março, em Lisboa, propomo-nos apresentar um conjunto de posts tendo por directriz as lutas dos jovens trabalhadores por um futuro melhor.


Sabias que:

- Em Portugal 895.500 trabalhadores assalariados são precários, não estando aqui incluídos os “falsos recibos verdes”.

- 35, 5% dos jovens (dos 15 aos 34 anos) são precários.

- A precariedade do emprego tem consequências negativas em termos das condições de vida, devido à instabilidade no emprego e nas remunerações, à associação com períodos de desemprego e de inactividade, à obtenção de crédito, às discriminações no acesso à educação e formação.

- A precariedade do emprego dificulta o acesso à segurança social e a ter as prestações de segurança social associadas aos seus rendimentos.

Exigimos!

- A passagem a efectivos de todos os trabalhadores que exerçam funções de carácter permanente;

- A revogação da norma legal sobre a contratação a prazo dos trabalhadores à procura do 1 emprego e dos desempregados de longa duração;

- O combate ao trabalho não declarado e ao trabalho ilegal;

- A regularização da situação dos trabalhadores com falsos contratos de prestação de serviços (os denominados recibos verdes), convertendo-os em vínculos efectivos;

- O controlo e fiscalização do trabalho temporário;

- O combate a práticas abusivas relativas a empregos a tempo parcial que se traduzem em empregos de facto a tempo inteiro com salários mais baixos;

Participa na TUA Manifestação Nacional de Jovens Trabalhadores, 28 de Março

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ecos da Imprensa


Depois da grandiosa Manifestação da Administração Local de ontem, onde 10 000 trabalhadores desfilaram contra as inaceitáveis politicas deste Governo PS, torna-se importante analisar a forma como esta foi acompanhada pelos órgãos de comunicação social.
Aqui ficam alguns exemplos.

Sol

Público

RTP

Destakes

TSF

sábado, 8 de março de 2008

Manifestação Nacional Administração Local, 12 de Março


É possível derrotar a ofensiva do governo!

No dia 12, em Lisboa, os trabalhadores da Administração Local dizem não à política terrorista de José Sócrates contra os direitos laborais, as carreiras profissionais, a liberdade sindical e os serviços públicos!

Porque é preciso derrotar a ofensiva de um Governo cada vez mais contra os trabalhadores, cada vez mais ao serviço dos poderosos e dos interesses dos grandes grupos económicos, os trabalhadores da Administração Local juntam a sua voz à de milhares de trabalhadores que levarão a cabo uma semana de luta de 7 a 14 de Março, com greves e manifestações dos diversos sectores da Administração Pública.

Informação completa aqui

Dia Internacional da Mulher



O Dia Internacional da Mulher

É estimado com amor

Com a oferta duma rosa qualquer

Eu a todas dou valor.

1

Dentro do mês de Março

Foi feito este pedido

Vou ver se consigo

O ponto que tenho notado.

Se eu aqui falar errado

Eu digo a quem não souber.

O meu dote assim o quer

Em falar melhor não pude

Para todas peço saúde

O Dia Internacional da Mulher.

2

Com estes anos de idade

Fui esta obra fazer

Se algum erro aqui meter

Mostro a minha habilidade.

Só para mostrar a quem sabe

Peço desculpa a quem for.

Alem de ser inferior

No caminho da verdade

Com este braço de amizade

É estimado com amor.

3

Agradeço o meu pedido

Procuro a melhor maneira

Para não sair da carreira

Dou voltas ao meu sentido.

Com o meu dote protegido

Deus do Mundo não me leve.

Procuro a quem não souber

É a palavra mais decente

Para tudo ficar contente

Recebe duma rosa qualquer.

4

Além de quem me convidou

Vou de uma vez agradecer

Na obra que fui fazer

A minha memória ofuscou.

Com tempo tudo se arranjou

Sempre estou ao vosso dispor.

Não quero ficar em favor

Escrevo a minha sentença

Para que não haja qualquer ofensa

Eu a todas dou valor.


Por: Sebastião Perdigão, Poeta Popular de Borba

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Novo Regime de Vínculos, Carreiras e Remunerações

Foi hoje publicada em Diário da República a Lei nº 12 – A/2008 que estabelece os regimes de vinculação de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Conclusões do Plenário Nacional STAL/STML

Razões acrescidas na luta


No que particularmente concerne ao universo da Administração Local, os trabalhadores são confrontados: _ Com tentativas de aprovação de quadros de pessoal de vínculo privado à margem de qualquer processo negocial; _ Com a aplicação irracional do SIADAP, sem critérios objectivos, em regra sem ter em conta a razão de ser dos serviços e muitas vezes ultrapassando todos os prazos legais; _ Com o congelamento oportunista e ilegal das promoções, falta de regularizações de pessoal contratado, utilização de POC’s e abusos de vários tipos; _ Com o desrespeito pelos direitos e pelas condições de segurança, higiene e saúde no trabalho; _ Com as intenções anunciadas pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), sem qualquer tentativa negocial com os sindicatos, de procurar um sistema alternativo à ADSE que configura claramente a destruição daquele direito e património dos trabalhadores e a sua substituição por um sistema dominado pelos interesses das seguradoras; _ Com tentativas diversas para, unilateral e ilegalmente, serem impostos de forma prepotente pretensos «regulamentos» que sonegam o direito de negociação, criam arbitrariedade, desregulamentam de facto as relações laborais e atingem direitos imprescindíveis.; _ Com o crescimento do processo de empresarialização e privatização de serviços diversos, nos quais importa, para além do combate em defesa dos serviços públicos, garantir os direitos dos trabalhadores, com vínculo público e privado, nomeadamente através da exigência do direito à Contratação Colectiva e da eliminação de discriminações laborais;
Ver resolução completa aqui

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Considerações sobre o SIADAP

A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de:

  • Promoção e progressão nas carreiras e categorias;
  • Conversão da nomeação provisória em definitiva;
  • Renovação de Contratos;

Para estes efeitos é exigida, no mínimo, a classificação de BOM.

Escala de avaliação

Excelente – de 4,5 a 5 valores

Muito Bom – de 4 a 4,4 valores

Bom – de 3 a 3,9 valores

Necessita de desenvolvimento – de 2 a 2,9 valores

Insuficiente1 a 1,9 valores

Sistema de Classificação

A classificação final é determinada pela média ponderada da avaliação de cada uma das suas componentes, de acordo com a seguinte ponderação:

Grupos de pessoal

Objectivos

Competências

Atitude Pessoal

Técnico Superior e Técnico

60

30

10

Técnico Profissional e administrativo

50

40

10

Operário

40

50

10

Auxiliar

20

60

20

Este sistema fixa quotas para garantir a diferenciação pelo mérito.

A percentagem máxima de Muito Bom é de 20% e de Excelente 5%. (ex. em cada 100 trabalhadores apenas 20 poderão ter a classificação de Muito Bom e apenas 5 poderão ter Excelente).

A atribuição de Excelente na avaliação de desempenho traduz-se no reconhecimento do mérito excepcional do trabalhador, sendo-lhe concedido o direito a:

a) Redução de um ano no tempo de serviço para efeitos de promoção nas carreiras verticais ou progressão nas carreiras horizontais;

b) Promoção na respectiva carreira independentemente de concurso, caso esteja a decorrer o último ano do período de tempo necessário à promoção.

A atribuição de Muito Bom na avaliação de desempenho, durante dois anos consecutivos, reduz em um ano os períodos legalmente exigidos para promoção nas carreiras verticais ou progressão nas carreiras horizontais.

Este documento tem por base a legislação em vigor através do Decreto Regulamentar nº 19-A/2004, de 14 de Maio

Para esclarecimentos adicionais contacte a Comissão Sindical Borba

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Blog Direcção Regional STAL Évora

A Direcção Regional colocou hoje on line o seu blog, espaço no qual os trabalhadores do distrito de Évora e não só, poderão consultar toda a informação sindical.
Aqui fica um excerto da sua mensagem de abertura.


…“Nesse quadro, se cria este espaço, com o qual se pretende estabelecer uma ligação permanente entre trabalhadores e Órgãos Regionais STAL/Évora, garantindo dessa forma o acesso à informação sindical bem como, o contínuo estímulo à interacção, com base na partilha de problemas, anseios e conquistas, em defesa de uma sociedade mais justa, solidária e fraterna.”


drstalevora.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Plenário Descentralizado de Trabalhadores

Convocam-se todos os trabalhadores do Município de Borba para um Plenário Descentralizado, a realizar dia 19 de Fevereiro.

8:00H – Estaleiros – Sector Operário e Auxiliar

11:00H – Celeiro da Cultura – Serviços Técnicos e Administrativos


Ordem de trabalhos
:

1 – Situação Social e Acção Reivindicativa

2 – Questões do Local de Trabalho

3 – Diversos


A Direcção Regional do STAL

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ecos da Imprensa

"Desde que iniciámos funções, a economia gerou 94 mil postos de trabalho, não vejo nenhuma razão para que no próximo ano e meio não consigamos ter mais emprego e conseguirmos atingir o nosso objectivo", afirmou aos jornalistas à entrada do Centro de Saúde de Torres Vedras, ao comentar a taxa de desemprego hoje divulgada pelo INE.

José Sócrates, Primeiro-Ministro

excerto noticia rtp

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Portaria 509-A/2004, de 14 de Maio


Consulta AQUI a Portaria que aprova os modelos de impressos de fichas de avaliação do desempenho no âmbito do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública - SIADAP.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Ecos da Imprensa

Associações patronais querem poder despedir para renovar quadros das empresas

As confederações patronais da indústria e do comércio querem que as empresas passem a poder despedir trabalhadores quando pretendam renovar os seus quadros de pessoal.

"Não raro, as empresas estão apenas carecidas de trabalhadores diferentes e não de menos trabalhadores. É essa renovação que também se tem de possibilitar", defende a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), num parecer ontem divulgado sobre o Livro Branco das Relações Laborais, documento que vai servir de base à revisão do Código do Trabalho.

Para a organização patronal dirigida por Francisco Van Zeller, a possibilidade de despedir não pode limitar-se a casos de motivos disciplinares, de inadaptação do trabalhador ou de necessidade de reduzir pessoal, "daí que a renovação do quadro deva ser integrada como fundamento legitimador" para a dispensa do trabalhador.

A Confederação do Comércio e Serviços (CCP) vai no mesmo sentido. Os despedimentos devem ser permitidos quando "se pretenda a reestruturação da empresa e a renovação do perfil do trabalhador afecto ao posto de trabalho", argumenta.

Excerto Público on line, 2008/02/05

ler noticia

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Conclusões do Plenário Nacional STAL/STML


Razões acrescidas na luta

No que particularmente concerne ao universo da Administração Local, os trabalhadores são confrontados:

_ Com tentativas de aprovação de quadros de pessoal de vínculo privado à margem de qualquer processo negocial;

_ Com a aplicação irracional do SIADAP, sem critérios objectivos, em regra sem ter em conta a razão de ser dos serviços e muitas vezes ultrapassando todos os prazos legais;

_ Com o congelamento oportunista e ilegal das promoções, falta de regularizações de pessoal contratado, utilização de POC’s e abusos de vários tipos;

_ Com o desrespeito pelos direitos e pelas condições de segurança, higiene e saúde no trabalho;

_ Com as intenções anunciadas pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), sem qualquer tentativa negocial com os sindicatos, de procurar um sistema alternativo à ADSE que configura claramente a destruição daquele direito e património dos trabalhadores e a sua substituição por um sistema dominado pelos interesses das seguradoras;

_ Com tentativas diversas para, unilateral e ilegalmente, serem impostos de forma prepotente pretensos «regulamentos» que sonegam o direito de negociação, criam arbitrariedade, desregulamentam de facto as relações laborais e atingem direitos imprescindíveis.;

_ Com o crescimento do processo de empresarialização e privatização de serviços diversos, nos quais importa, para além do combate em defesa dos serviços públicos, garantir os direitos dos trabalhadores, com vínculo público e privado, nomeadamente através da exigência do direito à Contratação Colectiva e da eliminação de discriminações laborais;

Ver resolução completa aqui

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

AFIRMAR O PROTESTO, INTENSIFICAR A LUTA

Plenário Nacional do STAL e do STML reúne em Lisboa

Mais de meio milhar de activistas sindicais do STAL e do STML reúnem em Plenário Nacional amanhã, 30 de Janeiro, a partir das 10h30, no Mercado da Ribeira, em Lisboa, estando prevista a realização de uma Manifestação, da parte da tarde, até à Secretaria de Estado da Administração Local (SEAL).
O Plenário irá analisar a actual situação dos trabalhadores da Administração Local e perspectivar a acção reivindicativa a levar a cabo nos próximos tempos.
Defender os direitos e os serviços públicos, valorizar os salários e recuperar o poder de compra, combater a destruição das carreiras e a precariedade são os principais temas em discussão, a que se juntam ainda matérias como a alteração à lei eleitoral das autarquias locais e a proposta governamental de regulamento dos tarifários de água, saneamento e resíduos.
Considerando que é possível defender os direitos dos trabalhadores e derrotar a ofensiva do Governo, os dois sindicatos pretendem aprovar caminhos de luta comum para os trabalhadores da Administração Local, incluindo a que visa dar resposta ao problema específico dos trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa.
Os activistas sindicais vão desfilar em Manifestação até à SEAL, por volta das 16h30, onde pretendem entregar a resolução aprovada no plenário.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2007