sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Comunicado Comissão Sindical

AOS TRABALHADORES DO CONCELHO DE BORBA - CÂMARA E JUNTAS DE FREGUESIA

Em sequência do trabalho desenvolvido em conjunto pela estrutura sindical e trabalhadores do Município de Borba foi elaborada uma proposta reivindicativa, a qual sistematiza preocupações e dificuldades que se nos apresentam no diário desempenho das nossas funções. Para além de reunir informações, que caracterizam a actual realidade laboral no Município, define ainda, um conjunto de propostas de modo a resolver efectivamente os problemas que nos afligem. Para entregar importante documento, solicitámos ao Sr. Presidente da Câmara a marcação de uma reunião. Em resposta ao desafio endereçou-nos um ofício, alegando indisponibilidade em termos de agenda, propondo o envio da Carta Reivindicativa, o que fizemos, insistindo no entanto, na importância da realização de um encontro em que se analisasse e discutisse as questões mais preocupantes.
Passada uma semana, recebemos nova comunicação onde nos informava simplesmente, …”que os assuntos apresentados na carta reivindicativa são preocupação permanente do Município há vários anos”.
Esta situação merece da parte da Comissão Sindical STAL Borba as seguintes considerações:
• Não nos surpreende de todo a indisponibilidade do executivo em reunir com a Comissão Sindical, na medida que à semelhança de outras atitudes, apenas confirma um padrão de conduta sempre que está em causa a luta dos trabalhadores pelos seus direitos;
• Os problemas que identificámos e para os quais propomos soluções, são demasiados sérios, para se conduzirem sem a devida audição em sede própria da Comissão Sindical do STAL. A Valorização das Carreiras Profissionais, a integração de jovens trabalhadores, o direito efectivo à formação profissional são reivindicações que têm impreterivelmente de ser discutidas e resolvidas;
• A “preocupação permanente” que o executivo diz ter em relação aos assuntos apresentados na Carta Reivindicativa é por si só um indicador claro do histórico absentismo e incapacidade na resolução dos problemas que afectam há muito os trabalhadores. As questões continuam em “permanência” porque efectivamente, durante os últimos anos não existiu vontade, empenho e capacidade em resolve-los. Há muito que estão para abrir concursos de promoção, há muito que os trabalhadores deixaram de participar em acções de formação, há muito se engavetou a valorização do trabalho, há muito se congelou a progressão pessoal e profissional.
• Outra “preocupação permanente” que o executivo se predispôs a promover foi a criação paralela de um quadro de precariedade assente em trabalhadores dos programas ocupacionais, os quais sem qualquer pejo desempenham funções que não lhes podem ser distribuídas.
• Outra “preocupação permanente” tem sido a feitura de contratos de avença, para os quais ou pelo menos para alguns, nunca se pôs o problema da falta de verba. Reflexo das próprias contradições de um discurso simples e mal elaborado, o exemplo da situação dos trabalhadores (listagem entregue no passado mês de Agosto até agora sem….resposta) que reunindo as condições exigidas para abertura de concurso de promoção há muito, sempre viram essa aspiração ser-lhes negada, alegando-se demagogicamente, indisponibilidade de verbas.
• Os trabalhadores exigem respeito, dignidade e direito à negociação tendo por base princípios democráticos e de representatividade;

As razões da necessidade de resolver convenientemente os problemas indicados na carta reivindicativa são tanto mais importantes, no actual momento, uma vez que não há memória de uma crise tão sentida pelos trabalhadores e suas famílias. Com a perda do poder de compra verificada na última década, os sucessivos aumentos das prestações do crédito à habitação e o condicionamento no acesso a serviços públicos de qualidade, seria de todo o interesse ver melhoradas as condições de trabalho e remuneratórias para fazer face ás dificuldades sentidas.
O STAL através da sua estrutura local e regional continuará a assumir os seus compromissos na defesa dos interesses dos seus associados, sempre que a estes lhes sejam reduzidos os seus direitos laborais, e procurará num quadro de negociação e diálogo as soluções que melhor sirvam os trabalhadores.

A Comissão Sindical STAL Borba

8 comentários:

Anónimo disse...

O porquê dos Trabalhadores da Camara de Borba, não comentarem no Blogue?

Anónimo disse...

Porque têm medo do molhinhos e do sá
porque as paredes têm ouvidos e os informadores são mais que as mães, um espirro no estaleiro e o sá sabe logo no edificio central (rato)

Anónimo disse...

Isso acontece só em Borba?

Anónimo disse...

Em Borba tambem acontece o seguinte que decerto não acontecerá noutros lados , o pai de uma vereadora è colocado a trabalhar na Câmara a ganhar um ordenado superior aos funcionários que aqui trabalham a alguns anos, por aí se pode aferir do respeito que os actuais eleitos do P.S. na têm pelos trabalhadores,parece que tambem há uma cunhada do Presidente que se reformou , acabou por ficar a trabalhar na Câmara amamar uma pipa de massa, mas para aqules trabalhadores que junto do Presidente solicitam uma melhoria nos seus vencimentos a resposta è NÃO HÁ VERBA, pudera primeiro estão os de casa.
Ó anónimo das 19.35 de 17 de Novembro o que tens a dizer a isto
E DEMOCRACIA Não É Verdade

Anónimo disse...

Então corre com os gajos!

Anónimo disse...

Correr com os gajos? Não
Quem lá os meteu que os tire!
Quem faz dividas que as pague.
Quando sairem e isso acontecerá um dia, vão ser recordados pelo mal que fizeram a quem trabalha e não por alguma coisa boa que fizerem , aconteceu com os comunas e vai-se repetir com estes socialistas ou serão comunas disfarçados de socialistas pelo menos alguns eleitos já alinharam noutros tempos com os comunistas.
se as outras forças politicas tivessem juizo nenhuma devia concorrer ás próximas eleições autárquicas. Porquê? quem fez a divida que a pague.
Vai batendo palmas enquanto podes, anónimo de 18 de nov. das 6.57

Anónimo disse...

Nós funcionários que somos, deviamo-nos unir e lutarmos contra este bando de corjas. O que querem é Euros, amendrontar os funcionários, e irem gozando o panorama.

Tenho a certeza que no dia em que cairem do poder mais de 70% dos funcionários, vão gritar de alegria, só é pena que não o façam já, para esses "socialistas" deixarem a arrogância á porta das oficinas e tratarem os funcionários com dignidade, pois tudo o que tem sido feito é por nós... que lá vamos "TODOS OS DIAS".

Anónimo disse...

Força Companheiros de trabalho, mostremos a nossa indignação pelo que estes "socialistas" nos estão a fazer, a mando do governo do SOCRATES.
Passem a Palavra venham desabafar, mostrar o descontentamento e deixar o aviso que estamos atentos, nós e as nossas familias,porque na Câmara de Borba bons ordenados só para os afilhados familiares e BoYs da Juventude Socialista.