quarta-feira, 27 de junho de 2007
SUPLEMENTO DE INSALUBRIDADE, PENOSIDADE E RISCO
A Assembleia da República discute amanhã uma Petição entregue pelo STAL em 2006, com mais de onze mil subscritores, que exige a regulamentação do Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco. O Sindicato estará presente nas galerias e enviou uma carta aos grupos parlamentares solicitando a resolução urgente deste problema, que se arrasta há cerca de dezassete anos. O Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco foi previsto em 1989, pelo então Governo de Cavaco Silva, através do Decreto Lei 184/89, e continua a aguardar regulamentação, apesar de em 1998 o D. Lei nº 53-A ter estipulado um prazo de 150 dias para que a mesma fosse efectuada.A Petição do STAL (disponível em www.sta.pt) lembra que aquele diploma foi publicado no seguimento do Acordo de 1996, durante a vigência do governo socialista de António Guterres, e que o projecto de lei que previa a regulamentação final do suplemento foi alvo de parecer favorável do Conselho Superior de Saúde e Segurança no Trabalho e chegou mesmo a ser agendado para Conselho de Ministros.Considerando que «os factos descritos traduzem uma situação absolutamente inqualificável de incumprimento da legalidade» o Sindicato denuncia na Petição que a falta de regulamentação deste suplemento «defrauda direitos e expectativas legitimamente constituídas por milhares de trabalhadores que na Administração Local e Regional labutam sistematicamente em condições de penosidade, insalubridade e risco, sendo incalculáveis os prejuízos causados ao longo de todos estes anos».Por outro lado, o STAL considera que a atribuição destas compensações seria também um instrumento de sensibilização das autarquias «para a adopção de medidas de prevenção que atenuassem as situações de prestação de trabalho em condições de insalubridade, penosidade e risco».Na missiva enviada aos grupos parlamentares, o Sindicato apela aos deputados para que sejam tomadas «medidas adequadas à criação de soluções consentâneas com a justa e urgente regulamentação de uma matéria tão importante para a dignificação das condições de trabalho dos trabalhadores da A. Local, tanto mais que continuam a ser vítimas de um ostensivo incumprimento das normas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho» e considera que o projecto de lei aprovado após o processo negocial de 1996 «continua a ter toda a oportunidade».
Lisboa, 27 de Junho de 2007
A Direcção Nacional do STAL
terça-feira, 26 de junho de 2007
Aplicação da flexi-segurança em Portugal custaria 4200 milhões de euros por ano
A aplicação do modelo da flexi-segurança em Portugal pode custar 4200 milhões de euros por ano, se forem adoptados níveis de protecção dos trabalhadores semelhantes aos dos países nórdicos, estima a Comissão Europeia.
Os cálculos da Direcção-Geral do Emprego e Assuntos Sociais da Comissão Europeia, citados hoje pelo "Jornal de Notícias", sugerem que aos 1,3 por cento da riqueza nacional já gastos entre 1997 e 2004 com medidas passivas de emprego (subsídios), Portugal teria que juntar outros 1,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para atingir os níveis de protecção da Dinamarca, da Suécia e da Holanda — os países que mais gastam com estas políticas.
Ou seja, para além dos dois mil milhões de euros já gastos a apoiar quem não tem trabalho, Bruxelas soma 2500 milhões para a aplicação do modelo da flexi-segurança
A Comissão Europeia
De acordo com as contas de Bruxelas, Grécia e Espanha seriam os dois países com maior despesa para implementar políticas de protecção semelhantes às dos países nórdicos — 6,11 e 6,12 por cento do PIB, respectivamente.
As contas aos custos da importação da flexi-segurança (o conceito que combina a flexibilidade laboral e a protecção ao trabalhador) em Portugal surgem na véspera da apresentação aos parceiros sociais do relatório preliminar da comissão de estudo das alterações ao Código do Trabalho.
Publico on line 26/06/2007
Este modelo assenta essencialmente em mecanismos de segurança, mas quando realmente se aperceberem desse pequeno facto, recuarão nos seus intentos, leia-se simples e confusos, de pôr à força modelos que não se adequam à realidade portuguesa.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Manifestação Nacional a 12 de Julho

CONTRA O DESMANTELAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública realiza no próximo dia 12 de Julho, em Lisboa, uma Manifestação Nacional, contra o desmantelamento da Administração Pública, levado a cabo pelo Governo, através da concretização de um conjunto de políticas de que se destaca a revisão dos regimes de vínculos, carreiras e remunerações.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Lucros dos 5 maiores bancos subiu 21% no 1º trimestre e ultrapassou 780 ME
Os quatro maiores bancos privados, BCP, BES, Santander Totta e BPI, lucraram 558,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 24 por cento. A estes valores junta-se a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que hoje (9 de Junho) apresentou resultados, com o lucro a subir 16,8 por cento, para 224,3 milhões de euros.
www.rtp.pt
"O que é roubar um banco comparado com fundar um?"
Bertold Brecht
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Abaixo Assinado em Defesa do Regime de Aposentação
No seguimento da Lei 1/2004, de 15 de Janeiro - que diminuiu o valor máximo da pensão de 100% para 90% do vencimento do cargo que o trabalhador exercia - a Lei 60/2005, de 29 de Dezembro, representou, para cerca de 450.000 trabalhadores que entraram na AP antes de 1 de Setembro um grave retrocesso nos direitos de aposentação adquiridos.
Agora, com a nova proposta de Lei, o Governo quer agravar as condições previstas para o período de transição, a Lei 60/2007, e instituir novos mecanismos para diminuir ainda mais a pensão.
Assim, pretende:
· Introduzir um factor continuado de redução da pensão, a que chama, eufemisticamente, “factor de sustentabilidade”;
· Introduzir também um limite máximo (que hoje não existe) na remuneração mensal relevante para efeitos do cálculo da pensão de aposentação;
· Aumentar a penalização, no caso de aposentação antecipada, de 4,5% para 6% ao ano;
· Congelar as pensões de aposentação acima de um determinado limite.
Qualquer daqueles diplomas viola os princípios da confiança, da proporcionalidade, da igualdade, da justiça, da boa fé e da segurança jurídica ínsitos no conceito de Estado de direito, que o art.º 2º da Constituição consagra. Pois, no exacto momento em que ingressam na AP, os trabalhadores interiorizam que, de entre direitos e deveres que sobre eles passam a impender, sobressai o direito à aposentação nas condições então existentes e à respectiva pensão.
E as obrigações específicas dos trabalhadores de AP justificam a existência de um regime próprio de aposentação. Mas, ao contrário, o Governo visa a extinção da Caixa Geral de Aposentações.
Neste contexto, a Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, vêm repudiar este ataque do Governo ao regime de aposentação da AP e requerem a revogação da Lei 60/2005, que consideram inconstitucional, bem como a paragem do processo de aprovação da nova e mais gravosa proposta de Lei sobre esta matéria.
O presente abaixo assinado está desde a passada segunda-feira disponível, circulando pelas diversas secções de trabalho.
A Comissão Sindical Borba
Frente Comum de Sindicatos da Função Pública
terça-feira, 5 de junho de 2007
Ecos da Imprensa
A CGTP fez hoje um balanço positivo da greve geral de quarta-feira, considerando que “teve um forte impacto na redução da actividade económica e nos serviços públicos” e dizendo que contou com a participação de mais de 1,4 milhões de trabalhadores.
“A greve geral, realizada no dia 30 de Maio constituiu a mais forte acção de luta nos últimos tempos, um forte e vigoroso protesto, um aviso sério e uma clara exigência de mudança das políticas que têm vindo a ser seguidas”, disse o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da silva, em conferência de imprensa.
Segundo a Inter, a greve geral de quarta-feira teve “um significativo impacto em todas as regiões do país” e sectores de actividade.
Carvalho da Silva deu aos jornalistas alguns exemplos do impacto que a paralisação teve, nomeadamente na CP (supressão de 264 comboios), na aviação civil (cancelamento de 109 voos em vários aeroportos nacionais) e nos portos (paralisação de 21 portos).
Na indústria, comércio e serviços, milhares de empresas estiveram em greve, total ou parcial, disse o líder da Inter, referindo o caso da Autoeuropa, onde a greve foi parcial, mas onde os trabalhadores vão ter de trabalhar dia 20 (que não estava calendarizado como dia de trabalho) para compensar o trabalho que não foi feito dia 30 de Maio, apesar de alguns trabalhadores terem feito dois turnos seguidos e alguns chefes terem estado na linha de produção.
05/06/2007
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Saudação
A Direcção Regional de Évora do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, saúda os mais de três mil trabalhadores ao serviço das Autarquias Locais, da GESAMB, REDAT, AMDE e Região de Turismo de Évora, que aderiram à Greve Geral do passado dia 30 de Maio.
Com uma Adesão Global de 84%, os trabalhadores do nosso sector demonstraram ao Governo de José Sócrates o seu profundo descontentamento quanto ás politicas sociais que vêm sendo prosseguidas e que têm como destinatários primeiros os Trabalhadores e os Serviços Públicos – Carreiras, Vínculos e Remunerações – SIADAP, contrato individual de Trabalho, Flexigurança, Aposentação e muitas outras.
Esperamos que o Governo entenda o alcance do nosso protesto e que mude de politicas.
Os trabalhadores merecem o país exige!
Taxa de adesão:
Alandroal
76.9%
Redondo
94.3%
Arraiolos
98.8%
Reguengos Monsaraz
25%
Borba
90.0%
Vendas Novas
99.6%
Estremoz
74.6%
Viana Alentejo
98.5%
Évora
90%
Vila Viçosa
87.2%
Montemor-o-Novo
99.7%
A.M.D.E
100%
Mora
97.1%
REGIÃO TURISMO
20%
Mourão
11.5%
REDAT
100%
Portel
82.3%
GESAMB
80%
Lutamos pelo futuro, defendemos a dignidade, combatemos a prepotência e a arrogância.
A LUTA CONTINUA!
A Direcção Regional do STAL