A CGTP fez hoje um balanço positivo da greve geral de quarta-feira, considerando que “teve um forte impacto na redução da actividade económica e nos serviços públicos” e dizendo que contou com a participação de mais de 1,4 milhões de trabalhadores.
“A greve geral, realizada no dia 30 de Maio constituiu a mais forte acção de luta nos últimos tempos, um forte e vigoroso protesto, um aviso sério e uma clara exigência de mudança das políticas que têm vindo a ser seguidas”, disse o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da silva, em conferência de imprensa.
Segundo a Inter, a greve geral de quarta-feira teve “um significativo impacto em todas as regiões do país” e sectores de actividade.
Carvalho da Silva deu aos jornalistas alguns exemplos do impacto que a paralisação teve, nomeadamente na CP (supressão de 264 comboios), na aviação civil (cancelamento de 109 voos em vários aeroportos nacionais) e nos portos (paralisação de 21 portos).
Na indústria, comércio e serviços, milhares de empresas estiveram em greve, total ou parcial, disse o líder da Inter, referindo o caso da Autoeuropa, onde a greve foi parcial, mas onde os trabalhadores vão ter de trabalhar dia 20 (que não estava calendarizado como dia de trabalho) para compensar o trabalho que não foi feito dia 30 de Maio, apesar de alguns trabalhadores terem feito dois turnos seguidos e alguns chefes terem estado na linha de produção.
05/06/2007
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